quarta-feira, 29 de junho de 2011

Batemos o carro...

Não foi nada bom. Não gostei nadinha do que aconteceu.
Foi horrível e eu não paro de pensar nas coisas que poderiam ter acontecido.

Quinta-feira, 16 de junho, saímos de casa como em qualquer outro dia. Meu tio Tita e minha tia Lidiane pegaram carona com a gente porque estavam sem carro. O Lê nos deixaria na loja e depois iria trabalhar, como ele sempre faz comigo. Só tivemos um problema: não chegamos. No caminho para o trabalho um carro não respeitou a nossa preferencial e entrou na nossa rua. Batemos de frente com o carro dele. Foi uma pancada muito forte, mas apesar da força e do jeito que o carro bateu, estamos todos bem, graças a Deus.

Ficamos parados esperando a ambulância durante um tempo, parecia uma eternidade. Enquanto esperávamos o pessoal que nos ajudaria, muita gente passou por lá. O pessoal da padaria que fica bem ali onde aconteceu o acidente nos ajudou muito. Ficaram preocupados, ofereceram água e até café pra gente, mas não estávamos em condições de aceitar. Eu estava muito nervosa, chorava e parava o tempo todo até entrar na ambulância, não estava conseguindo mexer meu braço esquerdo e nem dobrar minhas pernas. Eu quebrei o porta luvas do carro com o meu joelho. Não sabia que eu era tão forte... Eu estava de cinto e mesmo assim consegui chegar com as pernas lá na frente. A batia foi muito forte mesmo. A sensação era horrível. O Lê estava com a respiração toda errada. Ele respirava forte, depois fraquinho, forte... e ouvir a respiração dele me deixava com medo de que alguma coisa estivesse acontecendo com ele. Ele bateu o tórax muito forte no volante, apesar de estar usando o cinto. Ele respirava e pedia pra que eu ficasse calma que alguém já ia chegar pra nos ajudar. Meu tio saiu do carro assim que paramos e entrava no carro às vezes pra ver como estávamos. Ele ficou ligando para as pessoas pra alguém conhecido ir nos ajudar. Ele aparentemente não estava machucado, estava se fazendo de forte, mas com o tempo começou a mancar e sentir dor na mão. Minha tia Lidiane foi quem mais se machucou. Ela estava sem cinto no banco traseiro e estava olhando pra trás conversando com o Zig, calopsita dela, quando o tio Tita falou: "Vai bater". Ela virou pra frente, mas foi tudo tão rápido que não deu tempo de se segurar. Ela bateu o corpo com muita força no banco do motorista. A batida do corpo dela no banco foi tão forte que o banco saiu do lugar. Na hora ela perdeu a visão, sentiu que a pressão tinha baixado, mas o tio Tita começou a conversar com ela e ela foi voltando. Fomos levadas pra mesma ambulância. Ela estava bem branquinha, com muita dor no corpo. Fomos pro hospital e lá ficamos para sermos atendidas. Logo depois chegou a segunda ambulância com o tio Tita e o Lê. Eu e a tia fomos direto pro soro. Depois deram uma injeção super dolorida em mim, no Lê e no tio Tita. Fomos pra fila do Raio X todos juntos. Nós estávamos mal, mas não parávamos de falar. O moço da enfermagem até perguntou se a gente tinha mesmo sofrido m acidente. Acho que com o nervoso, estávamos falando demais. Fizemos raio x, o tio e o Lê foram liberados. Eu ainda fiquei em observação até umas 15h e a tia Lidi só saiu do hospital sábado de manhã. Foram 2 dias complicados. A vó estava tão nervosa com a tia no hospital. O vô estava se fazendo de forte, mas estava super branco. As crianças ficaram na casa da vó e pra eles foi só diversão! Ficamos muito preocupados com a tia Lidi. Todo mundo estava bem, menos ela. Mas ela foi melhorando, chegaram os resultados dos exames e ela foi liberada. Recebeu alta do hospital sábado de manhã e foi pra casa.

Ainda sentimos dores, ainda mais em dias de chuva e frio, mas estamos todos muito melhores.
A tia Lidi ainda sente mais dor que todos nós, ma está fazendo mais exames pra entender o que está acontecendo.

beijos

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