segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dia do pastor...

Uma semana sem escrever!
Tá tão frio aqui que não dá nem vontade de colocar a mão pra fora do bolso.

Ontem foi um dia muito especial. Além de ser nosso segundo dia dos namorados e nosso primeiro casados, também foi a homenagem da igreja ao dia do pastor. A igreja preparou uma surpresa para os dois pastores. Eles nem desconfiavam. Eu cantei, ensaiei perto do Lê, mas ele não prestou atenção na letra, então nem se ligou na música especial. Ensaiei as crianças para a música especial deles, o Lê ouviu a música, mas nem falou nada.

Ele me perguntou uma noite durante essa semana se a igreja teria alguma homenagem, eu disse que não sabia de nada, só sabia que algumas pessoas iriam cantar. Ele perguntou se teria surpresa e eu disse que achava que não, que o culto seria um culto normal. Eu não sabia de toda a surpresa, mas já tinha até visto o presente!

Domingo de manhã foi bem normal. A única coisa diferente foi que teve uma reunião da diretoria e o almoço, mas isso todo mundo já sabia, foi marcado pelo pastor. Depois do almoço fomos pra casa, como se ninguém soubesse de nada. O pastor estava certo de que não teria nada e que ele levaria a palavra à igreja, até pediu um hino. Voltamos pra igreja no fim da tarde para os ensaios. Enquanto o pessoal ensaiava eu empacotei 7 caixas de presentes, mas não eram os presentes de verdade, eram presentes simbólicos, as caixas estavam vazias, tinham apenas palavras na parte de fora. Essas palavras seriam explicadas na mensagem.  O culto começou normalmente, púlpito lá na frente, louvor normal... na hora da mensagem a ministra de música pediu para que tirassem o púlpito e que colocassem os instrumentos no canto. Colocou duas cadeiras lá na frente e aí começaram as homenagens. Os pastores foram sentar lá na frente e automaticamente o pastor Alino, meu avô, já estava chorando. As homenagens nem tinham começado e ele já estava chorando de emoção.  Durante todo o culto ficaram passando imagens dos dois pastores no telão, fotos de pregações, fotos da formatura, muitas fotos. As crianças cantaram uma música pra eles. Eu expliquei de manhã para elas como era importante fazer essa homenagem. As crianças não sabiam que o pastor estudava na faculdade pra ser pastor. Elas achavam que eles simplesmente eram pastores. Uma das crianças até disse que o pai dela também era pastor, porque ele “falava lá na frente”.  Depois da explicação sobre essa profissão de muito amor e dedicação, parece que o ensaio foi muito melhor. Depois das crianças foi a vez da família Valério, Céfora, Eliúde e Rozane. Eles cantaram muito bem e fizeram os pastores se emocionarem mais ainda. Depois dessa música a Juliana, ministra de música, falou sobre os pastores e fez a explicação dos presentes. Cada caixa de presente foi entregue por uma pessoa da igreja, das crianças aos adultos, e além de entregar as caixas ele falavam um motivo de estar na igreja ou algo que eles querem fazer parar ajudar na igreja. Foi muito legal. Depois da mensagem nós, eu e a Adri, cantamos. Pra mim também foi uma emoção cantar. Era a primeira vez que o Lê recebia uma homenagem como pastor e eu estava fazendo parte da homenagem. Cantei sem olhar pra ele. Fiquei com medo de chorar, desafinar, errar, sei lá. Só depois que eu fui sentar é que olhei pra ele.  Depois a igreja orou pelos pastores, o coro cantou, as esposas foram chamadas lá na frente e oramos outra vez, agora pelas esposas e pelas famílias dos pastores. Oraram pelos nossos filhos, mas nós ainda nem temos. Foi muito legal. Depois da oração a igreja fez uma fila para nos abraçar... Na hora que começaram os abraços, trouxeram um bolo enorme e cantaram parabéns.  Os pastores ficaram realmente emocionados e amaram os presentes e as pessoas que estavam presentes. Foi muito bom poder participar dessa homenagem.

Depois do culto ainda ficamos bastante tempo na igreja conversando com as famílias e vendo as fotos do culto. Voltamos pra casa, jantamos na casa da vó e fomos pra nossa casa. Foi um dia longo e muito bom. O Lê amou, ficou muito feliz de verdade.

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