quarta-feira, 1 de junho de 2011

As tentativas...

Estamos namorando!

Agora só falta contar pros meus pais, pros pais dele, pro mundo todo! Combinamos de conversar com meus pais no domingo mesmo. Minha mãe estava viajando durante esses últimos dias, mas ela chegaria domingo de tarde, falaria na igreja onde o Lê freqüentava domingo de noite e depois do culto nós iríamos comer em algum lugar e lá aproveitaríamos pra contar. Tudo combinado, sem problemas.

Nada de sem problemas. O vôo da minha mãe atrasou um tempão, ela chegou muito atrasada no aeroporto e pediu que eu ligasse pro Lê avisando que por causa do horário ela não falaria lá. Liguei com dor no coração, pois isso estragaria nossos planos. Falei com o Lê e ele falou com o pastor da igreja. O pastor da igreja disse que não tinha problemas da minha mãe chegar atrasada, ele mudaria a ordem de culto pra minha mãe falar mais pro fim do culto. Passei as informações pra minha mãe e fui toda feliz com a família toda dentro do carro pra igreja. Chegamos na frente de igreja, estava chovendo, o Lê estava lindo na porta da igreja esperando a gente, mas ninguém no carro tinha guarda chuva. Como eu já tinha ido à igreja, fui a primeira a descer do carro. Quando o Lê me viu abriu um sorriso lindo que eu lembro até hoje, me deu um beijo no rosto e foi buscar um guarda chuva pra descer o povo lá de casa do carro.

Pronto, metade do combinado estava feito e tinha dado certo. Minha mãe falou e nós fomos embora. Fomos comer numa pizzaria que ficava bem pertinho de casa. Minha mãe estava tão cansada da viagem que não queria nem conversar, então, sem dizermos nada, só com olhares, combinamos de não falar naquele momento. Deixamos pro dia seguinte, mas não deu certo. Muitas coisas aconteceram e não falamos nada pra ninguém. Na verdade eu contei pra minha irmã Priscila, pois eu não agüentava mais ficar em silencio! No fim de semana seguinte nós combinamos de falar, sem falta, porque nós não queríamos “namorar escondido”. Domingo ele ia falar com meus pais. Parece brincadeira, mas meu pai teve uma enxaqueca forte no domingo e nós marcamos pra segunda. Não deu também. Terça também não deu. Meus pais viajavam muito e não estava dando tempo. Meus avós de Campinas, Rute e Cilas, chegaram pra ficar em casa comigo e com as minhas irmãs enquanto meus pais viajavam.

Os dias passaram e já estávamos em outra semana, até o mês já era outro. No início de outubro nós combinamos de novo, mas tivemos um problema sério. A avó do Lê faleceu lá em Matelândia, cidade onde ele morava antes de ir pro RJ, e ele queria ir viajar. Eu dei apoio, mas não conseguimos comprar a passagem a tempo de ele chegar pro velório e enterro, então ele não foi. Não foi uma semana fácil. A dor da perda tomou conta de todo o ânimo que o Lê tinha.

Já estava combinado, antes de acontecer qualquer uma dessas coisas que a irmã do Lê, a Pati, iria visitar o Lê no RJ e ficaria hospedada lá em casa. Queríamos que ele me pedisse em namoro antes da Pati chegar, pra gente poder sair como namorados enquanto ela estivesse no RJ e até mesmo pra ela me conhecer como namorada dele.

Minha mãe já desconfiava, na verdade ela já sabia sem a gente ter contado nada. Minha mãe tem uma cabeça do mal! Hahahah... Ela já devia ter comentado com o meu pai, pois na semana que conseguimos falar com os dois, nos dias anteriores, quando a gente tentava falar, ele teve dor de cabeça, muito sono, preguiça de ficar na sala... quase que tivemos que ir lá no quarto deles pra conseguir conversar.

Conseguimos, finalmente, falar com meu pai.

Nenhum comentário:

Postar um comentário