segunda-feira, 6 de junho de 2011

Casados!

Passamos a noite de núpcias no Dom Ricardo, perto do aeroporto de Curitiba.

Na manhã seguinte acordamos atrasados e fomos tomar café. Que café delicioso. Pra quem não tinha jantado direito na noite anterior, aquele café parecia um banquete! Nós não tínhamos jantado na noite anterior porque precisávamos tirar muitas fotos, falar com as pessoas, agradecer a todos por estarem lá. Não fizemos nada disso por obrigação, nós queríamos mesmo agradecer a todos por estarem lá. É uma prova de carinho muito grande viajar de tão longe pro nosso casamento. Teve muita gente de Matelândia que viajou a madrugada inteira pra chegar no casamento civil e que depois do casamento religioso viajou de novo a madrugada inteira pra voltar pra casa. Teve gente que pegou avião em Campinas pra estar lá com a gente, teve gente que veio de Campinas de carro pra estar lá no nosso casamento. Meus tios viajaram de madrugada pra chegar no casamento de manhã. A Giovanna deve ter ficado muito cansada, foi um dia corrido pra alguém tão pequeno! Minha irmã e o Dieguinho, meu cunhado, viajaram do RJ pra Campinas e em Campinas pegaram carona com meus tios. Tinha até gente de Recife lá! Isso sem contar as pessoas de Curitiba que estavam lá.

Depois de tomar café fomos pra recepção do hotel esperar o carro pra nos levar pro aeroporto. Deixamos na recepção meu vestido e tudo que eu usei no cabelo e mais o véu... e a roupa completa do Lê. Alguém ia passar lá depois pra buscar. O carro chegou e nos levou pro aeroporto. Fizemos o check-in e esperamos o embarque. Embarcamos e agora era só esperar pra chegar em Porto Alegre!


Chegamos. Pegamos informação num daqueles balcões de turismo e o melhor jeito de chegar até Nova Petrópolis era pegando um ônibus que sai dali mesmo do aeroporto e vai pra lá, parando em todas as cidadezinhas entre Poá e Nova Petrópolis, a fila estava enorme, porque o mesmo ônibus vai pra Gramado e Canela. OU poderíamos pegar um taxi até a rodoviária e comprar por lá mesmo nossas idas. Como nós precisávamos comprar passagens de Poá pra Foz pra depois da lua de mel, preferimos ir pra rodoviária e não deixar pra comprar as passagens mais tarde ou num outro dia, porque era Natal e o ônibus estaria lotado. Fomos pra rodoviária, compramos as passagens pra Foz e fomos atrás de ônibus pra Nova Petrópolis. Sairia um ônibus pra lá em cinco minutos e a passagem custava seis reais. Não perdemos tempo, fomos direto pro local de embarque. A rodoviária de lá é feia igual qualquer rodoviária e quase não tem lugar pra sentar, ainda bem que nosso ônibus já estava saindo e nós já podíamos entrar. Foram duas horas de ônibus até Nova Petrópolis. Passamos por várias cidades vizinhas, todas pequenininhas e a maioria com cara de cidade européia.









Chegamos em Nova Petrópolis! Que cidadezinha linda!










Bem na frente da rodoviária de lá, tinha um ponto de taxi. Do outro lado da rua tinha uma placa dizendo que o nosso hotel ficava a mais ou menos dois quilômetros dali, mas preferimos pegar um taxi porque não sabíamos como era o caminho dali até lá e estávamos cheios de malas. O taxista era uma graça, um senhor que já mora lá há mais de 40 anos e adora a paz da cidade. Ele nos levou até nosso hotel. Como ele conhece tudo, ele já nos disse como funcionavam as coisas no hotel. Nos levou até nosso chalé. A moça estava terminando de limpar tudo por lá, então o taxista ofereceu pra nos levar até o centro da cidade e nos mostrar algumas coisas. Aceitamos, estávamos com muita fome, já era perto das 15h e nós só tínhamos tomado café da manhã. Ele nos deixou na frente de um restaurante pequeno e como já era tarde não tinha quase ninguém lá dentro. Pedimos “A La minuta” que é um prato básico que vem com arroz, feijão, carne, salada de batata, saladas verdes. Que comida deliciosa! A carne era tão macia que quase não precisava mastigar! Comemos tudo, tomamos sorvete e fomos andar pela cidade.


Que gracinha de cidade! Tudo limpinho, tudo arrumadinho. Fomos andar pela praça do caracol, estava cheia de gente, é o principal ponto turístico da cidade. A praça estava todinha enfeitada pro Natal, cheia de papai Noel, luzes, flores, mamãe Noel, trenó... uma graça. As flores lá parecem com mais vida. As cores são lindas! Cada canteirinho da praça tinha um tipo de flor e uma cor diferente, tudo muito bem cuidado. Um charme!

Fomos andando pro hotel pra conhecer mais a cidade. Adoramos tudo por lá.





No dia seguinte andamos mais ainda pela cidade. Conhecemos o Parque Aldeia do Imigrante. É bem grande e tem uma aldeia lá dentro. Não é uma aldeia de índios não, é tipo uma cidadezinha antiga, mas ninguém mora lá, é só pra exposição. O restaurante que tem lá dentro também é fora do normal, uma delícia!


Conhecemos o Shopping da cidade. Uma graça, mas nada funciona nas férias. É a unica cidade turística que eu conheço que fecha nas férias!

Descobrimos que a cidade fecha completamente na segunda. Ele chamam de dia do garçom e fecham todos os restaurantes. Não sabíamos disso e não programamos pra ir pra Gramado nem pra Canela na segunda. Ainda queríamos curtir nossa cidade. Com tudo fechado só nos restou fazer uma compra na padaria e voltar pro hotel. O hotel era lindo! Muita grama, muito verde. Cada quarto é um chalé. O nosso chalé ficava de frente pra piscina, e logo depois da piscina tinha um vale lindo. A vista era maravilhosa!

No dia seguinte procuramos carro pra alugar. Não achamos nada. Os carros tinham acabado e as pessoas de Gramado e Canela também estavam procurando por Nova Petrópolis, já que os carros lá também já tinham esgotado. Mas como a gente sempre andou por tudo em todos os lugares, não achamos ruim. Fomos numa agencia de turismo e combinamos de ir pro Natal Luz de Gramado com um micro ônibus deles. Saimos de Nova Petrópolis de noite e fomos ver as apresentações. Tudo lindo, mas tudo muito caro. Pra assistir o espetáculo das águas estava setenta e cinco reais pro pior lugar da arquibancada. Decidimos conhecer a noite de Gramado e fomos dar uma voltinha. A cidade estava linda, cheia de luzes. Era natal pra todos os lados. Achamos um restaurante maravilhoso. Jantamos maravilhosamente bem! Andamos mais um pouco, conhecemos lugares lindos. E bem mais tarde nos encontramos com o pessoal da agência pra voltarmos pra NP. A agencia nos deixou lá no hotel.

No dia seguinte pegamos o segundo ônibus pra Gramado. 30 minutos de viagem e já estávamos lá. Como não tínhamos carro fomos andando por alguns pontos turísticos. Andamos até uma vila de natal que estava acontecendo. Tiramos muitas fotos. Na saída perguntamos pra guardinha como faríamos pra chegar no Parque do Lago Negro, queríamos ir até lá porque nos disseram que era um lugar maravilhoso. É mesmo, lindo!

Chegamos mortos lá. A guardinha disse que era logo ali, mas nós andamos tanto que quase desistimos. Nem andamos muito por dentro do parque. Andamos o suficiente pra olhar tudo, até encontrarmos um banquinho vazio, só pra nós dois. Ficamos sentados lá só o tempo de descansarmos as pernas. Não podíamos ficar muito tempo lá porque ainda queríamos conhecer todos os outros pontos turísticos.




Na saída do parque eu tive a grande ideia de perguntar pra um dos ônibus de turismo se alguém nos levaria até o centro, pelo menos, porque só de pensar em voltar todo aquele percurso andando cansa. Perguntamos pra um motorista de micro ônibus e ele, muito educado, resolveu nosso problema. Entrou em contato com a agencia pra qual ele trabalhava, incluiu nosso nome na lista de passageiros e  nos levou, por trinta reais para todos os outros pontos turísticos da cidade durante a manhã e de tarde nos levou pra Canela pra conhecermos os pontos turísticos de lá. Foi um passeio ótimo. Dentro desse microonibus de turismo só tinha mais 4 pessoas além de nós dois. Logo depois do almoço pegamos mais alguns passageiros, ai lotamos o micro, mas foi tudo ótimo. Cada um tinha seu lugar e nós não precisamos sentar separados nenhuma vez. 

Visitamos fábricas de chocolates, lojas de vinhos e queijos, casas turísticas, o local onde acontece o Festival de Cinema de Gramado, a Rua Coberta, o Museu de Cera, o Museu da Harley. Foi ótimo! Tudo lindo!

Fomos andar de teleférico. Imagina meu medo. Era tudo muito alto. O guia disse que valia muito a pena ir, compramos o ingresso, mas meu medo estava grande demais. hahaha... fiquei gelada! O Lê cuidava de mim, mas ria. Chegou nossa vez, fomos! Sentamos no banquinho que não para quando a gente precisa subir. Nos ajeitamos rapidinho e fomos. Temos muitas fotos, mas poucas ficaram boas. Eu aproveitei o passeio, lógico, mas minha cara de medo de altura ficaram péssimas na maior parte das fotos! Foi o máximo mesmo assim!

Depois fomos em vários outros lugares, foi tudo muito bom. O guia nos deixou na rodoviária de Gramado e nós pegamos o último ônibus de volta pra NP. Foi um dia maravilhoso! Chegamos no hotel e descansamos muito!

No dia seguinte passeamos por NP, decidimos passar a noite de Natal no hotel mesmo, com a nossa própria ceia, porque os restaurantes que ainda tinham vaga estavam pedindo 150, 200 reais por pessoa pra ceia. Compramos tudo que precisávamos pra ceia, arrumei aquela mesa enorme pra 10 pessoas só pra nós dois. Muitas frutas, chocotone, vinho, suco de uva e coca cola! Foi ótimo! Durante os dias que estávamos lá fomos num café colonial terrivelmente bom! O lugar tinha uma vista linda, era super agradável e o atendimento maravilhoso. No último dia nós aproveitamos muito, descobrimos um restaurante de panqueca maravilhoso. Achamos que panqueca não ia ser bom, pedimos outra coisa. Quando vimos como era a panqueca, cada um pediu uma! Ou seja, comemos muito! hahaha... Voltamos pro hotel e arrumamos as malas. No dia seguinte de manhã pegamos o ônibus pra Porto Alegre e depois esperamos nosso horário pra viajar pra Foz!



Depois conto mais sobre Porto Alegre e nossa viagem pra Foz/Matelândia.

beijos

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