terça-feira, 31 de maio de 2011

Segundo dia...

Dia 19 de setembro de 2009, primeiro dia de namoro. Fui dormir sorrindo, acordei sorrindo!

Mas não foi tão simples assim. Hoje nós contamos esse dia como o primeiro dia de namoro, mas no dia seguinte ao primeiro beijo, quando eu acordei não sabia se estava ou não namorando.

Ele vivia lá em casa, mas não apareceu naquele sábado de manhã, nem na hora do almoço... foi a manhã mais longa que eu me lembre. Maaas ele mandou mensagem de tarde, me chamando pra sair. Ele disse que ia “um pessoal” pra Lagoa Rodrigo de Freitas, no RJ, onde nós morávamos. Como nós sempre saíamos em grupo, achei mesmo que ia um monte de gente. Pedi pro meu pai pra poder sair, ele deixou. Liguei pro Lê pra dizer que iria, foi quando ele me disse que “o pessoal” que ia era eu e ele... Na verdade iria mais gente depois, encontrar com nós dois lá.

Saímos de casa no meio da tarde, fomos até a Praça Saens Peña, pegamos o metrô até a estação do Cantagalo e fomos caminhando até a lagoa. Quem conhece a Lagoa sabe o tamanho da volta que precisa dar pra chegar dali do lado do Cantagalo até lá do lado dos restaurantes, do estacionamento, dos banquinhos, do local do helicóptero. Pois é, fomos andando até lá bem devagar, conversando sobre várias coisas, menos sobre o “beijo de ontem”. Parecia que aquela volta nunca ia acabar.
Achei que ele não ia falar nada e eu que não ia falar mesmo. Chegamos lá do outro lado da lagoa, lá nos banquinhos, atrás de onde ficam os restaurantes. Sentamos, aproveitamos que dava pra ouvir a música ao vivo de um dos restaurantes e ficamos lá um tempão, só conversando. E nada dele falar do beijo... Confesso que não lembro nada do que ele falou, nem do que eu falei, só sei que falamos muito durante muito tempo. Eu só pensava que ele precisava falar alguma coisa sobre o beijo. Se ele não falasse eu ia ficar pensando nisso durante uns dias, ou até ele falar.

Sim, eu precisava que ele falasse. No dia anterior aconteceu só o beijo, depois do beijo ele foi embora... o que já tinha deixado minha cabeça bagunçada.

Até que finalmente ele perguntou: “O que será que seu pai vai pensar sobre nosso beijo?”. Foi uma frase do nada, acho que ele também estava curioso pra saber o que eu estava pensando. Eu não lembro muito bem o que eu respondi, mas foi alguma coisa do tipo “ele não vai saber se não acontecer de novo”.

E pronto, o segundo beijo!

Depois conversamos muito sobre nós dois, sobre o que estava acontecendo, sobre como ia continuar e se ia continuar. É, a primeira DR, mas foi na boa, não foi uma DR de verdade, não foi discutir a relação, foi entender a relação, foi ER!

Definitivamente estávamos namorando!

Ah, lembram daquele "pessoal" que ia encontrar com a gente lá na lagoa? Pois é, ele nunca chegaram!


Depois escrevo mais.

Beijos


Ah, pra quem não imagina o tanto que andamos, olha a foto ai:

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