quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Boa tardee!

Os enjoos começaram desde antes de saber da grande notícia, mas ontem veio com força total! Acordei passando mal, fiquei deitada boa parte da manhã. De vidão, mesmo! Levantei pra tomar café, conversar com as pessoas... melhorei. Maas na hora do almoço tive enjoo de novo.
Ô diazinho... deitei e dormi. Acordei bem melhor!!
De noite fomos pro centro, passear e ver as coisas de natal que ainda não foram tiradas das ruas. Comemos pizza e eu comi meu tão sonhado caranguejo!!! Delícia total!!!!

Agora, sensações:

A sensação de dormir carregando uma criança é maravilhosa, mas ao mesmo tempo é estranho. Insegurança de mamãe de primeira viagem. Não sei se posso dormir de barriga pra baixo, se poso dormir toda torta como sempre durmo. Sei que de antes de ontem pra ontem minha noite foi super longa, acordei muitas vezes pra mudar a posição. Depois contei pra minha mãe e ela riu! hahaha... falou que é pra aproveitar enquanto eu AINDA posso dormir de barriga pra baixo. Acho que na hora que eu quiser dormir de barriga pra baixo e não puder mais, vou deixar a barriga com o Lê uns minutinhos. =)

Outra sensação é a de pensar nas coisas. Tudo o que vamos viver daqui pra frente não pode mais ser pensado pra 2. Agora somos 3. Somos 3 lugares pra mesa do restaurante, somos 3 poltronas no cinema, somos 3 passagens pra casa da vovó, somos 3 lugares ocupados no carro, somos 3 pessoas nos estudos bíblicos, somos "prato pra 3", somos compra pra 3 no mercado, somos 3 até na hora de andar de ônibus. Lógico que não vai ser pra agora essas coisas, mas já penso nisso! Eu sei que durante um tempo seremos 3, mas ocupando o lugar de 2. Será que estou ficando maluca? Será que toda grávida pensa nisso?

Ontem o Lê me disse: "Agora vc não fica mais sozinha quando não puder ir em algum lugar comigo". Não é uma coisa que acontece sempre, até pq eu corro pra chegar em casa e ainda dar tempo de ir pra algum lugar com ele, mas é verdade! No dia que eu me atrasar pra sair do trabalho, no dia que eu tiver um compromisso e ele tiver outro... nesses dias eu não vou estar sozinha! Ou ele não vai estar! Agora somos 3!

Antes de engravidar eu já pensava em como seria essa vida de mãe. Eu penso nas coisas bonitas de ser mãe, não nas trocas de fraldas. Passear juntos, rir juntos, levar o Lê e o nosso menino pro futebol, levar nossa menina pras aulas de dança... E agora que eu estou grávida, tudo isso está mais perto de acontecer. Eu seeeeeii que eu não vou levar o nosso filho pro futebol logo que ele nascer, nem levar nossa filha pro balé assim que sairmos do hospital, mas agora está mais perto do que antes e essa sensação é ótima!

Aiai... estou amando estar grávida e eu ainda nem sei de quantas semanas estou!!

beijos em todos.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O MELHOR PRESENTE DE NATAL!!!!

Hoje o dia foi o mais louco e mais maravilhoso da minha vida!

Acordei enjoada, assim como nos últimos 3 dias, mas confesso que achei que era por causa da comilança de natal. Foram dois dias de muitas comidas, muitos sabores, muitas sobremesas... e assim fica muito fácil de passar mal.

Mês passado tudo atrasou. Coloquei uma meta: se até sexta-feira nada acontecesse eu ia comprar um teste. Quinta-feira as coisas vieram e o teste nem precisou ser comprado.

Esse mês atrasou de novo e eu não coloquei nenhuma meta, porque não queria ver o teste dando negativo na semana do natal, mas hoje de manhã quando chegamos aqui no escritório, pedi pro Lê ir na farmácia comprar um teste de gravidez, porque estava tudo bem atrasado. E afinal, a semana do natal acabou. Li a bula direitinho e decidi fazer o teste na manhã seguinte, ou seja, fazer o teste amanhã... a manhã foi passando e precisei ir no banheiro... olhei pro Lê e perguntei se ele queria que eu fizesse naquela hora. Ele tentou fingir que não, mas fez cara de que sim, então eu fui fazer. Na bula diz que quando a gravidez está nos primeiros momentos, a melhor hora pra fazer é de manhãzinha, na primeira ida ao banheiro, por causa da maior quantidade de hCG, mas que poderia ser feito em qualquer horário do dia, sem problemas.

Entrei no banheiro, como se nada fosse acontecer. Abri o pacotinho, separei as coisinhas na pia e pronto. Agora é só esperar entre 40 segundos e/ou 5 minutos. Se aparecer 2 risquinhos vermelhos/rosa, mesmo que sejam de cores diferentes, é positivo. Se aparecer 1 risquinho só, deu negativo. O negativo demora 5 minutos pra confirmar, o positivo aparece em 40 segundos. Nunca na minha vida 40 segundos foram tããão longos! Acho que foram 40 minutos. Esperei sozinha. Não abri a porta, não dei risada, não chorei. Tudo isso porque se desse negativo eu não queria ter "perdido a esperança".

Apareceu o primeiro risquinho. Vermelhão! Ficou tudo branquinho e... apareceu o segundo risquinho!

Não sabia mais o que fazer. Fiquei em dúvida se abria a porta pra falar com o Lê, se chorava de alegria, se saia correndo pra comprar outro e fazer de novo, se ficava lá dentro esperando ele vir bater na porta... então respirei fundo e abri a porta. Só coloquei a cabeça pra fora e sorri. Ele só me olhou, sorriu, mas as pernas devem ter ficado moles, porque ele não levantou... e pronto, ficou sorrindo mais um tempão. Na verdade ele está aqui na minha frente, ali na outra mesa, sorrindo até agora! Parece até que congelou!

Sai do banheiro... eu e o nosso bebê!

Falei com ele, sorrimos juntos e, como não poderia deixar de ser, chorei! Liguei pra minha mãe e ela super discretamente gritou: "gente, a Camila está grávida!"

Menos de 5 minutos depois minhas duas tias já tinham me ligado. E menos de uma hora depois minha mãe aparece aqui na porta do escritório com um presente na mão! hahahaha... Cheguei em casa pra almoçar e minha vó me deu presente!

A família do Lê já ligou, os amigos já ligaram, minha família já ligou!

Então, ESTAMOS GRÁVIDOS!


Agora é só esperar mais um pouco pra saber se é menino ou menina!


beijos da mamãe!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A jornada pode ser melhor a dois


Bom dia gente!


Li, no http://www.seligafamilia.com.br um texto bem legal, vou colocar aqui.
Quem escreve pra esse site é o Pastor Ricardo Lebedenco, que é o pastor que me batizou. Ele é casado com Alethea, a tia Ale. Que saudade que eu sinto deles!
Outras pessoas também escrevem, mas eu gosto mesmo quando é ele (que os outros não vejam minha sinceridade).

Segue...



A jornada pode ser melhor a dois


Hoje tem jogo da seleção contra a arqui-rival Argentina. E eu vou assistir sozinho. Pois é, a esposa viajando, então não tenho outra alternativa, já que não posso assistir com amigos e largar as crianças em casa.

Mas estava pensando agora há pouco... se ela estivesse aqui, com certeza assistiria comigo! 

Ao longo desses anos de casamento conseguimos desenvolver algumas coisas que não tínhamos em comum e hoje posso dizer que temos mais coisas em comum do que tínhamos no início. É claro que temos um monte de coisas que não combinamos, e algumas destas nem fazemos questão de combinar, afinal devemos respeitar a individualidade de cada um. Contudo creio que essa é uma lição interessante para aprendermos...


Existem alguns hábitos que podemos desenvolver, apesar de nunca termos nos interessado por aquilo, apenas pelo prazer de estar junto com o cônjuge. Vou mais longe: independentemente de ter ou não prazer, isso deveria ser intencional na vida do casal, para passar tempo juntos, pois é só com quantidade de tempo que podemos ter qualidade de tempo. 

Não acho que minha esposa ama futebol, mas ela intencionalmente decidiu se interessar. E de vez em quando até dá umas bolas dentro, quando fala de uma jogada ou outra. E eu me sinto amado com essa decisão e atitude. E nas noites de quarta-feira, invariavelmente, podemos assistir a um bom joguinho um ao lado do outro. Se for do Palmeiras, melhor ainda... hehe


Minha sugestão é que você escolha um hábito do seu cônjuge. Algo que ele realmente gosta de fazer e você não se sente nem um pouco atraído. Comece então a se interessar, perguntar, investir um pouco de tempo. Você vai ver como isso pode ser divertido, além de proporcionar bons momentos a dois.

Depois me conta como foi.

Ricardo Se Interessando Lebedenco

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Muitas coisas...

Bom dia!!!

Muitas coisas aconteceram desde o último post.

Viajamos, passeamos, voltamos, choramos e tomamos decisões.

Fomos pra Formatura da Pati, em Foz. A mais nova formada da família Silva. Nutricionista! Parabéns cunhada!

Saímos daqui de Curitiba com o vôo atrasado e como a moça da cia. aérea mesmo disse: "20 minutos de atraso é pontualidade no Brasil". Pra quem tem pressa, 20 minutos é muita coisa, mas pra gente não fez tanta diferença. Chegamos no aeroporto, pegamos as malas enormes que eu fiz pra 5 dias de viagem e fomos pra fora esperar a família ir nos buscar. Sentamos ali na espera, mas o Lê achou melhor nós mudarmos de lugar, pra ficar mais fácil de encontrar o pessoal quando eles chegassem. Fomos lá pra fora mesmo, naqueles banquinhos/cadeiras que ficam ali perto dos táxis. Sentamos, ficamos conversando até que um senhor, com uns 70 e poucos anos sentou ali do nosso lado e começou a conversar com a gente. Super simpático, super inteligente e super rico, mas solitário. Conversou sobre as aventuras dele ali em Foz e nos contou que estava voltando pra casa. Não demorou muito e os pais do Lê chegaram pra nos buscar. Levantamos e fomos embora.

Mais que o tempo que ficamos no avião foi o tempo que ficamos no carro. Demoramos mais tempo de carro do aeroporto de Foz até a casa deles em Matelândia do que de Curitiba pra Foz de avião. Aproveitamos e paramos na casa da Pati e do Edinho no caminho. Ficamos pouco tempo lá e logo fomos embora. Chegamos  em casa, tomamos banho e dormimos muito! hahaha... Já era noite, o pessoal da casa já queria dormir e nós também estávamos cansados, então, resolvemos nosso problema.

Nos dois dias seguintes fomos pra Formatura da Pati. Na quinta fomos no Culto Ecumênico, na sexta fomos na Colação de Grau. O culto foi uma verdadeira aula de nutricismo... aham, nutricismo. Nenhum nutricionista ouviu falar disso nos 4 anos e meio de curso, mas sempre dá tempo de aprender! hahahaha... só quem estava lá pra saber como foi. A Colação foi muito boa. Super organizada, super divertida. A organização deu show em muita formatura de Federal. E lógico, super emocionante pra família. Filha, mãe, pai, vó, vô... todo mundo emocionado, todo mundo chorando. Muitas fotos, muitos abraços e depois muita comida! hahahaha... depois da formatura de Nutrição fomos pra um lugar muito recomendado pelos nutricionistas... RODÍZIO DE PIZZA e de tudo mais. Polenta, Batata frita, frango frito, sorvete, pizza, macarrão e, lógico, muito refrigerante! Uma beleza. Se os professores da Pati pegam ela ali... hahahaha... que mal exemplo pra família! hahaha...  Lá no restaurante teve de tudo. Comida boa, refri geladinho, sorvete com sal... é, sorvete com sal. O Edinho levantou pra pagar a conta com a mãe do Lê, enquanto isso o anjinho da família, o Léo, colocou sal no sorvete do Edinho. A Pati ficou com dó e disse que assim que o Edinho chegasse ela ia contar... maaaaaaaas, sem querer (de verdade) nós tiramos a atenção dela beeem na hora e o Edinho colocou aqueeela colherada de sorvete na boca. Huuummm, delícia!

Depois, quando todo mundo estava cansado, querendo cama... ainda fomos lá na igreja que o Edinho é pastor pra arrumar um bolo que a mãe do Lê fez e que toda a decoração foi estragada no caminho de Matelândia pra São Miguel antes da formatura. Essa decoração do bolo deu o que falar, mas na hora de comer ninguém lembrou de nada. Depois levamos o povo em casa e fomos dormir... que nada! Eu fui dormir quando chegamos em casa, mas o meu esposo amado ficou jogando play 2 com o Léo beeem mais tempo. Sábado fomos pra São Miguel, fomos no culto de aniversário da Igreja que o Edinho é pastor. Depois ficamos um tempão conversando com o pessoal da igreja e por último fomos pra casa da Pati e do Edinho. Lá jantamos e começamos a assistir um filme. O filme era bom, mas o sono era maior. A Pati foi a primeira a ir pra cama. Eu fui logo depois. E não demorou muito pro Lê e pro Edinho desligarem tudo e irem dormir também. Domingo acordamos e fomos pegar o ônibus pra Matelândia. Na hora de atravessar a rua da rodoviária o ônibus passou. Mesmo assim fomos lá dentro ver que horas sairia o próximo ônibus. Quase uma hora depois. Não dava tempo de ir pra casa, porque logo teríamos que voltar. Não daria tempo de fazer muita coisa lá. Então pegamos um carro emprestado e fomos pra Matelândia. Além de ser beeem mais barato, é muito mais rápido. Chegamos lá e aqueeele cheiro de churrasco. Um costela maravilhosa! Antes do almoço ficar pronto ainda enrolamos uns docinhos pra vender (a mãe do Lê faz bolo, doce, salgado... tudo... pra festas). Almoçamos. A família inteira e mais visitas. Era gente almoçando lá fora na churrasqueira, na cozinha, na sala... Casa lotada! Depois do almoço fomos entregar os docinhos, bolo e salgados na festa. Voltamos pra casa e ficamos a tarde botando os assuntos em dia. De noite fomos pra igreja, o Lê pregou. Muuuitas pessoas vinham me abraçar, depois quando descobriam que eu sou esposa do Leanderson voltavam pra me abraçar de novo. É nessas horas que nós descobrimos coisas engraçadas sobre a infância e a adolescência dos outros. Ouvi cada história... ri muito! Depois culto, depois que o Lê abraçou a igreja inteira praticamente enquanto eu conversava com nossos padrinhos de casamento, nós ainda fomos jantar na casa dos tios do Lê. Foi risada até não dar mais. Antes de jantar o Lê ficou no vídeo game com o Mateus, priminho dele, e eu fiquei conversando com a Maria, priminha do Lê. Duas crianças super inteligentes e super queridas. O Mateus foi tocar bateria pra gente ver. 8 anos e toca bateria, uma gracinha! Saímos de lá muito tarde, mas nem percebemos como o tempo passou rápido.

Segunda era o dia de vir embora. Tinha vó com cara de tristeza, mãe que não queria se despedir, vô que não queria ir no aeroporto. Assim como todas as outras vezes, foi aquele momento que ninguém quer que chegue.  Saímos de casa mais de duas horas antes do horário e mesmo assim chegamos em cima da hora. Enquanto o Lê fazia nosso check-in eu fui buscar a mala perdida. Sim, perdemos a bolsa no dia que chegamos e só percebemos isso na hora de assistir o dvd do casamento. Dentro da bolsa estavam coisas importantíssimas... Certidão de Casamento, DVD do casamento, DVD da formatura do Lê, meus documentos de mudança de nome pra casada... Graças a Deus guardaram nossas coisas. Mexeram em tudo, abriram todos os bolsos, mas na hora de devolver o moço explicou que foi por questão de segurança, já que não é normal deixarem uma bolsa sozinha numa cadeira de espera do aeroporto. Tudo estava lá dentro, nada foi perdido. Pegamos o vôo e viemos pra casa.

Como é bom chegar em casa. Viajar é maravilhoso, ainda mais viajar pra lugares onde somos bem tratados e bem cuidados. Mas chegar em casa, dormir na minha caminha, com o meu travesseiro, minhas cobertinhas... é bom demais! Quem me conhece sabe que eu sou chata pra arrumação, então, no dia que chegamos fui direto arrumar as coisas da mala. Tirei tudo, coloquei a roupa suja pra lavar, guardei a  roupa limpa. Sapato no lugar de sapato, creme no lugar de creme. No dia seguinte nem parecia que tínhamos acabado de chegar de viagem. Lógico que a quantidade de roupa suja era grande, mas tirando isso, estava tudo certo.

Bom, sobre a viagem foi isso.

A primeira decisão que tomamos foi durante a viagem ainda. Não foi tão séria quanto a segunda, mas também foi importante. Quem acompanha o blog sabe que um tempo atrás o Lê me deu um cachorro, o Baruque. Quando ele chegou em casa era pequenininho, mas cresceu demais e estava destruindo as coisas. Descobriu que é maior que o Zog e já avançou nele algumas vezes. Nada sério, mas como eles ficam bastante tempo sozinhos... Bom, nós moramos numa casa pequena, pequena mesmo, então colocamos o Baruque preso no quintal. Só que nós moramos um "condomínio familiar" e o quintal não é só nosso. E mesmo tendo mais 3 cachorros da outra casa pro lado de fora, o nosso Baruque estava nos dando dor de cabeça. Parece que as necessidades dele só vinham na hora errada, no lugar errado. Complicado. Eu limpo, eu dou banho, eu cuido, mas todo mundo se mete, todos reclamam. Além de todas as outras preocupações, nós ainda tínhamos que dar um jeito nesse "problema" que parece que era grande demais pra todo mundo. Temos que nos adaptar ao lugar onde moramos. Mesmo eu gostando muito de cachorros, decidi dar o Baruque. Decidi que só teremos cachorro quando tivermos nossa casa, nosso quintal, nosso espaço. Um amigo nosso pediu o Baruque. Ele já tinha pedido antes. Realmente o Baruque é lindo. Então no dia seguinte ao da viagem fomos buscar o Baruque junto com Índio. Ele já levou tudo. Shampoo, brinquedos, coleira, corrente... tudo que tínhamos comprado pro Baruque. Sabemos que o Baruque está bem... e melhor ainda, ele mora bem pertinho de nós.

Agora sobre o choro foi o seguinte...

Chorei essa semana quando minha mãe falou comigo sobre meu avô. O vô Cilas teve um infarto e foi internado. O hospital não tinha leito suficiente, assim como quase todos os hospitais desse nosso Brasil, então ele foi mandado pra casa, mesmo sem darem um diagnóstico. No dia seguinte uma tia nossa colocou uma frase no face, dizendo que estava muito triste, por uma perda e pedindo a Deus que cuidasse da família. Pronto, chorei de novo. Na hora que eu li já achei que era o vô. Meu sangue gelou, chorei sem nem conseguir falar pras pessoas do meu lado o que tinha acontecido. Fiquei nervosa, falei com a minha irmã e ela não conseguia achar minha mãe nem meu pai pra saber de alguma coisa. Ligamos e consegui falar com a minha mãe. Ela ligou em Campinas e descobriu que meu vô estava bem. Essa coisa de cada parte da família morar em um lugar diferente é complicado nessas horas. Parece que ninguém consegue se encontrar na hora que mais precisa. Graças a Deus meu vô está bem. Já está melhor e vem me visitar essa semana. Sexta ele chega de viagem. Ele disse que vem mesmo que não deixem. Ainda não sei dos detalhes, mas parece que o médico liberou. O vô chega com a vó sexta e vão embora quinta que vem. Quem chega também essa semana é minha mãe, meu pai, minhas irmãs e meu cunhado. Eles chegam quarta. Minhas irmãs e meu cunhado vão embora segunda e meus pais ficam pra ir embora do mesmo dia que meus avós.

E das decisões, a mais importante:

Decidimos parar de tomar remédio!
Estou desde quarta-feira passada sem anticoncepcional. Quem sabe chega uma criancinha pra alegrar nossa vida mais ainda! Foi uma decisão muito séria. Lógico que os filhos vem mesmo que a gente não decida, mas nós decidimos tentar. Antes de casar nós já pensávamos nos filhos. Agora que casamos pensamos mais ainda. Sou louca pra ser mãe e o Lê é louco pra ser pai. É uma responsabilidade muito grande e estamos dispostos! Estou louca pra descobrir que deu certo e vir contar as novidades. Já estamos escolhendo os nomes... ainda nem estou grávida e já estamos escolhendo os nomes!! Que Deus esteja com a gente nesse novo passo.

Por hoje é só.

Beijos e mais beijos.

Futura mamãe!!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Nossos bebês...

Mais de um mês sem escrever...

Colocar o assunto em dia não é fácil.

O Baruque está terrível. Ele é super bonzinho quando nós estamos em casa. Ele anda atrás de mim enquanto eu cozinho e corre pra caixinha dele quando vê o Lê, só faz xixi quando a gente leva ele lá pra fora, um amor. Agora, quando nós saimos de casa... Nossa! Ele apronta todas!!!! Essa semana ele comeu o canto do armário do banheiro e raspou as unhas na parede. Não sei se o Lê viu o armário, mas a parede deu até tristeza. Não tirou casca de tinta, mas um pedaço ficou bem arranhado. Nosso anjinho não sabe ficar sozinho.
Combinamos que a partir dessa semana ele dorme dentro de casa, mas durante o dia ele fica preso na corrente do ladinho de casa. Vamos comprar uma casinha pra colocar do ladinho de casa, assim ele fica quentinho mesmo do lado de fora.
Quem gostou dessa ideia foi a Gabi, nossa prima de 8 anos. Ele ama qualquer tipo de animal, mesmo que não seja de estimação. Quando eu contei pra ela que a partir dessa semana ele ficaria do lado de fora ela pulou de alegria. Já está fazendo planos de sair pra andar com ele no terreno. Ela já sabe que precisa cuidar muito bem dele, porque eu morro de medo daqueles outros cachorros do "nosso condomínio". Mas ela é muito cuidadosa. Ela fica toda feliz com animais. Na casa dela tem: vários coelhos, várias tartarugas, calopsita, cachorro e agora ela tem um ovo de ganso! Ninguém segura a Gabi. Ela disse que quando crescer vai ser bem rica e morar numa fazenda pra ter muitos animais.

Quem não gosta muito do Baruque é o Zog. Antes eles nem chegavam perto um do outro. Mas não era o passarinho que tinha medo do cachorro, era o cachorro que tinha medo do passarinho. Agora eu acho que o Baruque aprendeu que é maior que o Zog, então ele anda pela casa normalmente, mas o Zog abre as asinhas, levanta a cristinha e sai piando pela casa, como se estivesse mandando o Baruque embora. O Zog acha que as musiquinhas que ele canta são palavras, então quando ele está bravo canta bem alto o Hino do Palmeiras, canta um pedaço do Hino do São Paulo (pra terror do Lê), canta "Cai cai balão"... e mistura o Hino Nacional, Parabéns pra vc e várias outras coisas que ele acha que combina. Uma loucura!

Esses nossos dois bebês são lindos!

Preciso trabalhar. Essa semana escrevo mais.

beijo!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Últimas novidades!

Nossa, as coisas estão tão corridas que estou sem tempo de escrever.

Apesar de já ter passado um tempo, ainda estamos arrumando algumas coisas depois do acidente. O carro deu PT, mas estamos bem, e é isso que importa. Agora estamos em contato com a seguradora do outro carro pra saber os procedimentos pra receber o que eles vão nos pagar... ô coisinha chata. Além de bater o carro a gente ainda precisa ficar contando pra todos os atendentes tudo o que aconteceu, quem estava errado, quem estava de cinto, que não estava, quem foi atendido... muitos e-mails e muito papel pra enviar. Mas está tudo dando certo! As coisas ruins já aconteceram. Já batemos o carro,  já fomos pro hospital... agora só coisas boas!!


Falando em coisa boa, desde o começo do ano eu falo pro Lê: "amor, quero um cachorrinho" e ele nem liga, até pq ele não gosta muito de cachorro. Nós temos uma calopsita e como ela fica solta em casa, ter um cachorro é realmente complicado. Maaaas esses dias eu estava conversando com o Lê no msn, como se ele e eu nunca ficássemos juntos, e ele me disse que uma moça que trabalha lá na Câmara estava doando cachorrinhos e ele me perguntou se eu queria. Eu já sabia que queria, mas mesmo assim ele me mandou uma foto dele pra eu ter certeza. Tive certeza absoluta! Que filhote mais lindo!

Agora só faltava saber quando ele viria pra casa. Eu perguntei muuuitas vezes pro Lê no msn, mas ele mudava de assunto como se nem tivesse lido o que eu escrevi. Fiquei olhando daqui da minha mesa do trabalho lá pra baixo o tempo todo. Passava alguém na rua e eu olhava pra saber se era ele. Mas nunca era... então eu parei de olhar, porque eu precisava trabalhar! hahaha... E também já estava quase na hora do Lê chegar, então não custava eu ficar menos ansiosa e esperar. E ele poderia não vir hoje, afinal, a moça que estava doando poderia morar longe e só levar o cachorrinho pro Lê outro dia. Maaaaaaas quando eu olhei, sem querer, de verdade, pra porta... lá estava o Lê, lindo como sempre, com um cachorrinho lindo e pequeno na mão. Desci correndo. Quando eu cheguei lá embaixo a tia Lidi, a tia Adri e o tio Tita já estavam lá, olhando pra ele. Ele é uma gracinha! A tia Lidi estava indo pra casa aquela hora mesmo, e já levou ele pra casa, porque como eu e o Lê estamos sem carro, nós iríamos embora de ônibus. Depois do trabalho fomos lá na casa dela buscar o novo membro da família! Ele estava com medo de tudo, bem silencioso, bem dorminhoco. Conversamos um pouco na casa da tia e fomos pra casa andando com ele. Coisinha mais gracinha, só se mexeu do colo quando passou um carro bem pertinho de nós. Chegamos em casa e fomos pensar num nome pra ele. O Lê decidiu: Baruque! Pronto, cachorrinho em casa, nome escolhido. Tudo certo!

Compramos coleira, corrente, potinho de água e comida, shampoo e uns ossinhos pra ele brincar. Já demos remédio contra vermes que todo filhote precisa receber. Já compramos comidinha... Pet shop tem cada coisa. Com certeza tem cachorro sendo mais bem cuidado que muita gente. Inventaram um cone do xixi, pro seu cachorrinho poder levantar a patinha... tem cada garrafa de água pra cachorro que muita gente que vai pra academia ficaria com inveja! Lógico que eu fiquei com vontade de comprar muitas coisas, mas não vamos abusar, né?

Quem não gostou muito dessa novidade foi o Zog, nossa calopsita. Ele ficou bravo, não gostou do Baruque. Puro ciúmes. Quando um está perto da cama o outro vai lá pra perto da mesa da cozinha. Quando um está perto da TV o outro está perto da porta do banheiro. Mas isso agora que eles se acostumaram um com o outro. No dia que o Baruque chegou ele estava com tanto medo do Zog que só de colocar ele no chão enquanto o Zog caminhava pela casa, ele chorava. Entrava correndo no banheiro e se escondia embaixo do armário. Um chorão. Coisa mais linda! Agora ele vai pertinho do Zog às vezes e fica cheirando. Espero que ele não resolva abrir a boca e também espero que essa disputa pra saber quem é que manda na casa acabe logo e eles estendam que não mandam em nada!

Ganhei o Baruque na quarta e na sexta ganhei sapatos novos! Além do meu marido ser lindo, cheiroso e me amar muito, ele ainda me dá presentes sem data especial! Maravilhoso!!!


Por hoje é só.

beijos


 ah, olha o Baruque aí... meu pretinho lindo!
Baruque e seu irmãozinho...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Batemos o carro...

Não foi nada bom. Não gostei nadinha do que aconteceu.
Foi horrível e eu não paro de pensar nas coisas que poderiam ter acontecido.

Quinta-feira, 16 de junho, saímos de casa como em qualquer outro dia. Meu tio Tita e minha tia Lidiane pegaram carona com a gente porque estavam sem carro. O Lê nos deixaria na loja e depois iria trabalhar, como ele sempre faz comigo. Só tivemos um problema: não chegamos. No caminho para o trabalho um carro não respeitou a nossa preferencial e entrou na nossa rua. Batemos de frente com o carro dele. Foi uma pancada muito forte, mas apesar da força e do jeito que o carro bateu, estamos todos bem, graças a Deus.

Ficamos parados esperando a ambulância durante um tempo, parecia uma eternidade. Enquanto esperávamos o pessoal que nos ajudaria, muita gente passou por lá. O pessoal da padaria que fica bem ali onde aconteceu o acidente nos ajudou muito. Ficaram preocupados, ofereceram água e até café pra gente, mas não estávamos em condições de aceitar. Eu estava muito nervosa, chorava e parava o tempo todo até entrar na ambulância, não estava conseguindo mexer meu braço esquerdo e nem dobrar minhas pernas. Eu quebrei o porta luvas do carro com o meu joelho. Não sabia que eu era tão forte... Eu estava de cinto e mesmo assim consegui chegar com as pernas lá na frente. A batia foi muito forte mesmo. A sensação era horrível. O Lê estava com a respiração toda errada. Ele respirava forte, depois fraquinho, forte... e ouvir a respiração dele me deixava com medo de que alguma coisa estivesse acontecendo com ele. Ele bateu o tórax muito forte no volante, apesar de estar usando o cinto. Ele respirava e pedia pra que eu ficasse calma que alguém já ia chegar pra nos ajudar. Meu tio saiu do carro assim que paramos e entrava no carro às vezes pra ver como estávamos. Ele ficou ligando para as pessoas pra alguém conhecido ir nos ajudar. Ele aparentemente não estava machucado, estava se fazendo de forte, mas com o tempo começou a mancar e sentir dor na mão. Minha tia Lidiane foi quem mais se machucou. Ela estava sem cinto no banco traseiro e estava olhando pra trás conversando com o Zig, calopsita dela, quando o tio Tita falou: "Vai bater". Ela virou pra frente, mas foi tudo tão rápido que não deu tempo de se segurar. Ela bateu o corpo com muita força no banco do motorista. A batida do corpo dela no banco foi tão forte que o banco saiu do lugar. Na hora ela perdeu a visão, sentiu que a pressão tinha baixado, mas o tio Tita começou a conversar com ela e ela foi voltando. Fomos levadas pra mesma ambulância. Ela estava bem branquinha, com muita dor no corpo. Fomos pro hospital e lá ficamos para sermos atendidas. Logo depois chegou a segunda ambulância com o tio Tita e o Lê. Eu e a tia fomos direto pro soro. Depois deram uma injeção super dolorida em mim, no Lê e no tio Tita. Fomos pra fila do Raio X todos juntos. Nós estávamos mal, mas não parávamos de falar. O moço da enfermagem até perguntou se a gente tinha mesmo sofrido m acidente. Acho que com o nervoso, estávamos falando demais. Fizemos raio x, o tio e o Lê foram liberados. Eu ainda fiquei em observação até umas 15h e a tia Lidi só saiu do hospital sábado de manhã. Foram 2 dias complicados. A vó estava tão nervosa com a tia no hospital. O vô estava se fazendo de forte, mas estava super branco. As crianças ficaram na casa da vó e pra eles foi só diversão! Ficamos muito preocupados com a tia Lidi. Todo mundo estava bem, menos ela. Mas ela foi melhorando, chegaram os resultados dos exames e ela foi liberada. Recebeu alta do hospital sábado de manhã e foi pra casa.

Ainda sentimos dores, ainda mais em dias de chuva e frio, mas estamos todos muito melhores.
A tia Lidi ainda sente mais dor que todos nós, ma está fazendo mais exames pra entender o que está acontecendo.

beijos

terça-feira, 14 de junho de 2011

Duas manhãs seguidas..

Esses dias  estão sendo de pura preguiça. Levantar da cama é a pior parte do dia. O frio que está na casa é terrível se comparado com o quentinho dos cobertores. Minha cama é uma delícia, graças a Deus, a tia Vera e ao Gui (que nos deram a cama de presente de casamento).

Estamos acordando na hora de sair praticamente, então a parte do dia entre levantar e sair de casa é a mais apressada possível. Aí, esses dias saímos de casa, fomos pro carro e... nada. O carro não estava pegando. Estamos usando álcool, porque o preço da gasolina está "fora do controle" e nós não tínhamos colocado gasolina naquele recipiente lá na frente do carro. Ou seja, o carro não estava dando partida. Ficamos um tempão tentando. Como na frente de casa tem uma rampa o Lê posicionou o carro de frente pra rampa e disse que ia descer pra tentar fazer o carro pegar. Eu já sofri um acidente de carro naquela descida então me recusei a ficar dentro do carro. Sai do carro no frio e esperei ele descer. Não deu certo, o carro não funcionava de jeito nenhum. O Lê continuou descendo com o carro, mas nada dele pegar. Fui andando atrás do carro até a esquina e quando chegamos lá eu perguntei pro Lê se ele queria que eu fosse pedir ajuda pro meu avô. O Lê disse que sim e eu fui andando pra casa. Quando cheguei na metade do caminho olhei pra trás e o carro estava funcionando. Voltei pro carro e fomos pro trabalho. Chegamos super atrasados nessa história do carro não pegar.

Foi a primeira história fora do normal da semana.

Abastecemos o recipiente e voltamos pra casa. Na hora de subir a rampa o carro bateu a parte de baixo da frente. Eu falei pro Lê: "amanhã vamos tentar descer por outro lado" e ele concordou.

No dia seguinte acordamos em cima da hora de novo, corremos com as coisas em casa e fomos pro carro. Tudo certo, o carro pegou. Descemos a rampa e o Lê lembrou que era pra irmos pelo outro lado pra não bater a frente do carro outra vez, então fomos. Adivinhem: o carro ficou preso num buraco. Não conseguíamos sair de lá. O carro não ia nem pra frente nem pra trás. Desci do carro pra ver como estavam as coisas e realmente estávamos presos. Comecei e rir e subi a rampa pra pedir ajuda pro meu avô. Entrei na casa deles, pedi ajuda, mas meu avô estava trocando e roupa e já desceria, então eu fui voltando pro carro pra ver o que eu poderia fazer. O Lê fez tanta força com o pneu do carro, tentando ir pra frente ou pra trás que  conseguiu sair. Fui na casa da vó e disse que não precisávamos mais de ajuda, que tudo já tinha dado certo. Foi engraçado se não fosse ruim. Chegamos atrasados no trabalho outra vez. Contei a história da manhã longa achando que não iam acreditar em tanta história maluca antes das 8h30 da manhã, mas acreditaram e riram muito da gente. É cada uma que acontece que Meu Jesus Amado...

Aprendemos com tantas risadas que não podemos deixar o recipiente do carro sem gasolina e que aquela parte da rampa não é um bom caminho. Foram dois dias de manhãs muito engraçadas e que não vão acontecer outra vez, espero!

 Minha vida de casada está sendo cada dia mais engraçada! Estou adorando!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Frase

O amor não prende, não sufoca, não aperta, porque quando vira nó, já deixou de ser laço.


Uma tia postou essa frase no facebook, gostei!

Dia do pastor...

Uma semana sem escrever!
Tá tão frio aqui que não dá nem vontade de colocar a mão pra fora do bolso.

Ontem foi um dia muito especial. Além de ser nosso segundo dia dos namorados e nosso primeiro casados, também foi a homenagem da igreja ao dia do pastor. A igreja preparou uma surpresa para os dois pastores. Eles nem desconfiavam. Eu cantei, ensaiei perto do Lê, mas ele não prestou atenção na letra, então nem se ligou na música especial. Ensaiei as crianças para a música especial deles, o Lê ouviu a música, mas nem falou nada.

Ele me perguntou uma noite durante essa semana se a igreja teria alguma homenagem, eu disse que não sabia de nada, só sabia que algumas pessoas iriam cantar. Ele perguntou se teria surpresa e eu disse que achava que não, que o culto seria um culto normal. Eu não sabia de toda a surpresa, mas já tinha até visto o presente!

Domingo de manhã foi bem normal. A única coisa diferente foi que teve uma reunião da diretoria e o almoço, mas isso todo mundo já sabia, foi marcado pelo pastor. Depois do almoço fomos pra casa, como se ninguém soubesse de nada. O pastor estava certo de que não teria nada e que ele levaria a palavra à igreja, até pediu um hino. Voltamos pra igreja no fim da tarde para os ensaios. Enquanto o pessoal ensaiava eu empacotei 7 caixas de presentes, mas não eram os presentes de verdade, eram presentes simbólicos, as caixas estavam vazias, tinham apenas palavras na parte de fora. Essas palavras seriam explicadas na mensagem.  O culto começou normalmente, púlpito lá na frente, louvor normal... na hora da mensagem a ministra de música pediu para que tirassem o púlpito e que colocassem os instrumentos no canto. Colocou duas cadeiras lá na frente e aí começaram as homenagens. Os pastores foram sentar lá na frente e automaticamente o pastor Alino, meu avô, já estava chorando. As homenagens nem tinham começado e ele já estava chorando de emoção.  Durante todo o culto ficaram passando imagens dos dois pastores no telão, fotos de pregações, fotos da formatura, muitas fotos. As crianças cantaram uma música pra eles. Eu expliquei de manhã para elas como era importante fazer essa homenagem. As crianças não sabiam que o pastor estudava na faculdade pra ser pastor. Elas achavam que eles simplesmente eram pastores. Uma das crianças até disse que o pai dela também era pastor, porque ele “falava lá na frente”.  Depois da explicação sobre essa profissão de muito amor e dedicação, parece que o ensaio foi muito melhor. Depois das crianças foi a vez da família Valério, Céfora, Eliúde e Rozane. Eles cantaram muito bem e fizeram os pastores se emocionarem mais ainda. Depois dessa música a Juliana, ministra de música, falou sobre os pastores e fez a explicação dos presentes. Cada caixa de presente foi entregue por uma pessoa da igreja, das crianças aos adultos, e além de entregar as caixas ele falavam um motivo de estar na igreja ou algo que eles querem fazer parar ajudar na igreja. Foi muito legal. Depois da mensagem nós, eu e a Adri, cantamos. Pra mim também foi uma emoção cantar. Era a primeira vez que o Lê recebia uma homenagem como pastor e eu estava fazendo parte da homenagem. Cantei sem olhar pra ele. Fiquei com medo de chorar, desafinar, errar, sei lá. Só depois que eu fui sentar é que olhei pra ele.  Depois a igreja orou pelos pastores, o coro cantou, as esposas foram chamadas lá na frente e oramos outra vez, agora pelas esposas e pelas famílias dos pastores. Oraram pelos nossos filhos, mas nós ainda nem temos. Foi muito legal. Depois da oração a igreja fez uma fila para nos abraçar... Na hora que começaram os abraços, trouxeram um bolo enorme e cantaram parabéns.  Os pastores ficaram realmente emocionados e amaram os presentes e as pessoas que estavam presentes. Foi muito bom poder participar dessa homenagem.

Depois do culto ainda ficamos bastante tempo na igreja conversando com as famílias e vendo as fotos do culto. Voltamos pra casa, jantamos na casa da vó e fomos pra nossa casa. Foi um dia longo e muito bom. O Lê amou, ficou muito feliz de verdade.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Viagem pós lua de mel

Chegamos em Porto Alegre perto da hora do almoço e fomos andar pela cidade. Não é uma cidade muito bonita, tem muito cinza, nem parece que é tão perto de Nova Petrópolis, Gramado, Canela, cidades tão lindas e tão cheias de cor!


Andamos pelo centro pra conhecer e pra procurar um lugar pra almoçar. Andamos por vários lugares, achamos um subway, o Lê ama, mas não paramos lá porque precisávamos comer bem porque nosso ônibus só saia de noite e não poderíamos gastar muito com comida durante o dia. Achamos um shopping, todas as lojas estavam fechadas, só a praça de alimentação estava funcionando, mas só pela metade. Tinha um Bistrô bem bonitinho, almoçamos lá. A comida era uma delícia e a parte das sobremesas me deixou maluca! Era pudim de leite, salada de fruta com kiwi, petit gateau, brigadeirão, vários tipos de bolo... uma delícia! Lógico que eu tive que escolher um só, afinal não estou podendo comer tanto assim. Escolhi o petit com muita calda de chocolate.

Depois do almoço e da sobremesa nós fomos andar pela cidade, conhecer alguns lugares e tirar fotos. Andamos muito, tiramos muitas fotos. E depois paramos numa lan house pra usar a internet. Ficamos na internet uma hora +/- e depois fomos caminhando por uma rua grande até o porto. Não achei a cidade muito bonita, mas passear por lá foi bom. Tudo com o Lê é bom!



Depois voltamos porque nossa longa viagem começaria. Pegamos o ônibus perto das 19h e viajamos a noite inteira. Chegamos em Matelândia perto das 7h do dia seguinte. Descemos do ônibus no maior alívio do mundo, eu não aguentava mais ficar sentada. Fomos pra casa da avó do Lê que fica bem pertinho de onde descemos. Quando chegamos lá a avó coruja abraçou o neto dela como se não o visse a anos, e só fazia 10 dias, no máximo, que eles não se encontravam. Entramos e ligamos na casa dos pais do Lê pra alguém ir nos buscar. Estávamos loucos pra tomar um banho e deitar. O pai do Lê demorou um pouco, mas chegou e nos levou pra casa dele. Chegamos e fomos direto pro banho. Depois do banho deitamos um pouco pra descansar. Ficamos na casa dos pais do Lê até dia 02/01/2011. Passeamos muito por lá, comemos muito também. Fomos na igreja onde o Lê sempre foi, conheci muita gente.


Passamos um dia em Foz, fui conhecer as Cataratas, achei lindíssimo tudo por lá. Depois fomos no boliche, na sinuca e nesse dia dormimos na casa da Pati e do Edinho. Foram dias muito bons, mas eu estava louca pra chegar na minha casa. Minha casa e do Lê, nossa casa de casados!



Saímos de lá 22h e chegamos em casa no dia seguinte bem cedinho. Quando chegamos não tínhamos crédito no celular, então procurei um orelhão pra ligar em casa pra alguém buscar a gente. Nós conseguimos parar muito perto de casa, mas não chegamos até a rodoviária de Curitiba, que fica longe de casa. O motorista nos deixou na entrada de Campo Largo, bem perto daqui da loja onde eu trabalho, mas era muito cedo pra alguém estar vindo trabalhar. Liguei na casa da vó Lidia, mas ninguém atendeu. Liguei na casa da tia Lidi, ninguém atendeu. Liguei em todos os celulares que eu sabia decor, mas parece que ninguém tinha crédito e não podiam atender a cobrar. Então liguei na casa dos meus pais, lá no Rio de Janeiro. Eles sempre me salvam! Atenderam, era super cedo, então estavam dormindo. Eu pedi pra eles ligarem pra alguém, já que ninguém atende a cobrar. Como sempre, resolveram meu problema. Logo depois eu liguei pra eles de volta pra saber se tinha dado certo e tinha! Alguém já ia chegar. Desliguei e fui pra perto do Lê, que estava com as nossas malas lá do outro lado. Esperamos quase meia hora, mas chegaram! o Tio Tita chegou, com a maior cara de sono do mundo, levou a gente pra casa e com certeza voltou pra casa pra dormir. Nós tomamos banho e dormimos muito. Eu estava podre de cansada, não dormi direito no ônibus e ainda era muito cedo. Dormi até cansar de descansar!

Quando acordamos a primeira coisa que fizemos foi ir pra nossa casa mesmo. Nós tínhamos ficado na casa da vó pra não precisar arrumar nada. Descobri que minha cama ainda não tinha chegado e que nós teríamos que dormir na vó mais uns dias. Que nada, peguei o colchão na vó e fui dormir em casa essa noite. Dormimos lá em casa, mas tomamos café na vó. Na noite seguinte quando entramos em casa, nosso colchão estava lá no chão e tinha uma lesma enorme no chão, logo do ladinho do colchão. Desistimos de dormir no chão e voltamos pro quarto de visita na casa da vó. Ficamos lá até março, acredita? Nossa cama já tinha chegado, mas como não tínhamos nada em casa além da cama e das muuuuitas caixas de presente, resolvemos ficar no conforto... apesar de querer muito ir pra minha casa! Até que um dia meus pais iam pra lá e minha vó precisava do quarto. Tomamos vergonha na cara e fomos pra casa. Apesar de não ter nada em casa, nós fomos. A gente trabalha o dia inteiro, então só íamos pra casa pra dormir, por isso não fazia tanto mal só ter cama e geladeira. Nosso banheiro, até hoje, é a única parte completa da casa. Casamos faz quase 6 meses! Temos uma mesa linda de cozinha com 4 cadeiras lindas, geladeira, fogão e uma pia com armário embaixo. O armário da pia também é lindo, ficou tudo combinando, mas ainda não temos lugar pra guardar todas as nossas coisas. Ainda tenho muitas caixas de presente fechadas, não aguento mais olhar pra aquele monte de caixa, mas fico feliz por ter ganhado! Nossas roupas estavam na mala até abril, mas compramos um armário e graças a Deus coube tudo lá. O Lê foi na fábrica e pediu um armário só de estantes e o tio Junior fez de um dia pro outro, então as oito caixas de livros dele também já estão guardadas. Lógico que o lugar é provisório, mas pelo menos as oito caixas não estão mais pela casa. Quem só lê isso não entende o motivo da gente não ter armário, mas vou explicar. O presente de casamento que ganhamos dos meus tios aqui de Curitiba são nossos móveis. Eles vão fazer, na fábrica que eles tem , todos os nossos armários sob medida. A mesa, o armário da pia e as cadeiras já fazem parte dos presentes. Só que eles vão entregar aos poucos, porque fazem nossos armários entre uma entrega e outra. Então é por isso que não temos nossos armários. Quando nossa casa ficar pronta eu posto foto aqui, porque vai ficar beeeem linda!!! Por enquanto é só esperar! Estamos bem felizes assim!


Beijos pra todos!
Saudade mãe!
Saudade pai!
Saudade Pri e Isa, suas feias!

Te amo Lê!

Casados!

Passamos a noite de núpcias no Dom Ricardo, perto do aeroporto de Curitiba.

Na manhã seguinte acordamos atrasados e fomos tomar café. Que café delicioso. Pra quem não tinha jantado direito na noite anterior, aquele café parecia um banquete! Nós não tínhamos jantado na noite anterior porque precisávamos tirar muitas fotos, falar com as pessoas, agradecer a todos por estarem lá. Não fizemos nada disso por obrigação, nós queríamos mesmo agradecer a todos por estarem lá. É uma prova de carinho muito grande viajar de tão longe pro nosso casamento. Teve muita gente de Matelândia que viajou a madrugada inteira pra chegar no casamento civil e que depois do casamento religioso viajou de novo a madrugada inteira pra voltar pra casa. Teve gente que pegou avião em Campinas pra estar lá com a gente, teve gente que veio de Campinas de carro pra estar lá no nosso casamento. Meus tios viajaram de madrugada pra chegar no casamento de manhã. A Giovanna deve ter ficado muito cansada, foi um dia corrido pra alguém tão pequeno! Minha irmã e o Dieguinho, meu cunhado, viajaram do RJ pra Campinas e em Campinas pegaram carona com meus tios. Tinha até gente de Recife lá! Isso sem contar as pessoas de Curitiba que estavam lá.

Depois de tomar café fomos pra recepção do hotel esperar o carro pra nos levar pro aeroporto. Deixamos na recepção meu vestido e tudo que eu usei no cabelo e mais o véu... e a roupa completa do Lê. Alguém ia passar lá depois pra buscar. O carro chegou e nos levou pro aeroporto. Fizemos o check-in e esperamos o embarque. Embarcamos e agora era só esperar pra chegar em Porto Alegre!


Chegamos. Pegamos informação num daqueles balcões de turismo e o melhor jeito de chegar até Nova Petrópolis era pegando um ônibus que sai dali mesmo do aeroporto e vai pra lá, parando em todas as cidadezinhas entre Poá e Nova Petrópolis, a fila estava enorme, porque o mesmo ônibus vai pra Gramado e Canela. OU poderíamos pegar um taxi até a rodoviária e comprar por lá mesmo nossas idas. Como nós precisávamos comprar passagens de Poá pra Foz pra depois da lua de mel, preferimos ir pra rodoviária e não deixar pra comprar as passagens mais tarde ou num outro dia, porque era Natal e o ônibus estaria lotado. Fomos pra rodoviária, compramos as passagens pra Foz e fomos atrás de ônibus pra Nova Petrópolis. Sairia um ônibus pra lá em cinco minutos e a passagem custava seis reais. Não perdemos tempo, fomos direto pro local de embarque. A rodoviária de lá é feia igual qualquer rodoviária e quase não tem lugar pra sentar, ainda bem que nosso ônibus já estava saindo e nós já podíamos entrar. Foram duas horas de ônibus até Nova Petrópolis. Passamos por várias cidades vizinhas, todas pequenininhas e a maioria com cara de cidade européia.









Chegamos em Nova Petrópolis! Que cidadezinha linda!










Bem na frente da rodoviária de lá, tinha um ponto de taxi. Do outro lado da rua tinha uma placa dizendo que o nosso hotel ficava a mais ou menos dois quilômetros dali, mas preferimos pegar um taxi porque não sabíamos como era o caminho dali até lá e estávamos cheios de malas. O taxista era uma graça, um senhor que já mora lá há mais de 40 anos e adora a paz da cidade. Ele nos levou até nosso hotel. Como ele conhece tudo, ele já nos disse como funcionavam as coisas no hotel. Nos levou até nosso chalé. A moça estava terminando de limpar tudo por lá, então o taxista ofereceu pra nos levar até o centro da cidade e nos mostrar algumas coisas. Aceitamos, estávamos com muita fome, já era perto das 15h e nós só tínhamos tomado café da manhã. Ele nos deixou na frente de um restaurante pequeno e como já era tarde não tinha quase ninguém lá dentro. Pedimos “A La minuta” que é um prato básico que vem com arroz, feijão, carne, salada de batata, saladas verdes. Que comida deliciosa! A carne era tão macia que quase não precisava mastigar! Comemos tudo, tomamos sorvete e fomos andar pela cidade.


Que gracinha de cidade! Tudo limpinho, tudo arrumadinho. Fomos andar pela praça do caracol, estava cheia de gente, é o principal ponto turístico da cidade. A praça estava todinha enfeitada pro Natal, cheia de papai Noel, luzes, flores, mamãe Noel, trenó... uma graça. As flores lá parecem com mais vida. As cores são lindas! Cada canteirinho da praça tinha um tipo de flor e uma cor diferente, tudo muito bem cuidado. Um charme!

Fomos andando pro hotel pra conhecer mais a cidade. Adoramos tudo por lá.





No dia seguinte andamos mais ainda pela cidade. Conhecemos o Parque Aldeia do Imigrante. É bem grande e tem uma aldeia lá dentro. Não é uma aldeia de índios não, é tipo uma cidadezinha antiga, mas ninguém mora lá, é só pra exposição. O restaurante que tem lá dentro também é fora do normal, uma delícia!


Conhecemos o Shopping da cidade. Uma graça, mas nada funciona nas férias. É a unica cidade turística que eu conheço que fecha nas férias!

Descobrimos que a cidade fecha completamente na segunda. Ele chamam de dia do garçom e fecham todos os restaurantes. Não sabíamos disso e não programamos pra ir pra Gramado nem pra Canela na segunda. Ainda queríamos curtir nossa cidade. Com tudo fechado só nos restou fazer uma compra na padaria e voltar pro hotel. O hotel era lindo! Muita grama, muito verde. Cada quarto é um chalé. O nosso chalé ficava de frente pra piscina, e logo depois da piscina tinha um vale lindo. A vista era maravilhosa!

No dia seguinte procuramos carro pra alugar. Não achamos nada. Os carros tinham acabado e as pessoas de Gramado e Canela também estavam procurando por Nova Petrópolis, já que os carros lá também já tinham esgotado. Mas como a gente sempre andou por tudo em todos os lugares, não achamos ruim. Fomos numa agencia de turismo e combinamos de ir pro Natal Luz de Gramado com um micro ônibus deles. Saimos de Nova Petrópolis de noite e fomos ver as apresentações. Tudo lindo, mas tudo muito caro. Pra assistir o espetáculo das águas estava setenta e cinco reais pro pior lugar da arquibancada. Decidimos conhecer a noite de Gramado e fomos dar uma voltinha. A cidade estava linda, cheia de luzes. Era natal pra todos os lados. Achamos um restaurante maravilhoso. Jantamos maravilhosamente bem! Andamos mais um pouco, conhecemos lugares lindos. E bem mais tarde nos encontramos com o pessoal da agência pra voltarmos pra NP. A agencia nos deixou lá no hotel.

No dia seguinte pegamos o segundo ônibus pra Gramado. 30 minutos de viagem e já estávamos lá. Como não tínhamos carro fomos andando por alguns pontos turísticos. Andamos até uma vila de natal que estava acontecendo. Tiramos muitas fotos. Na saída perguntamos pra guardinha como faríamos pra chegar no Parque do Lago Negro, queríamos ir até lá porque nos disseram que era um lugar maravilhoso. É mesmo, lindo!

Chegamos mortos lá. A guardinha disse que era logo ali, mas nós andamos tanto que quase desistimos. Nem andamos muito por dentro do parque. Andamos o suficiente pra olhar tudo, até encontrarmos um banquinho vazio, só pra nós dois. Ficamos sentados lá só o tempo de descansarmos as pernas. Não podíamos ficar muito tempo lá porque ainda queríamos conhecer todos os outros pontos turísticos.




Na saída do parque eu tive a grande ideia de perguntar pra um dos ônibus de turismo se alguém nos levaria até o centro, pelo menos, porque só de pensar em voltar todo aquele percurso andando cansa. Perguntamos pra um motorista de micro ônibus e ele, muito educado, resolveu nosso problema. Entrou em contato com a agencia pra qual ele trabalhava, incluiu nosso nome na lista de passageiros e  nos levou, por trinta reais para todos os outros pontos turísticos da cidade durante a manhã e de tarde nos levou pra Canela pra conhecermos os pontos turísticos de lá. Foi um passeio ótimo. Dentro desse microonibus de turismo só tinha mais 4 pessoas além de nós dois. Logo depois do almoço pegamos mais alguns passageiros, ai lotamos o micro, mas foi tudo ótimo. Cada um tinha seu lugar e nós não precisamos sentar separados nenhuma vez. 

Visitamos fábricas de chocolates, lojas de vinhos e queijos, casas turísticas, o local onde acontece o Festival de Cinema de Gramado, a Rua Coberta, o Museu de Cera, o Museu da Harley. Foi ótimo! Tudo lindo!

Fomos andar de teleférico. Imagina meu medo. Era tudo muito alto. O guia disse que valia muito a pena ir, compramos o ingresso, mas meu medo estava grande demais. hahaha... fiquei gelada! O Lê cuidava de mim, mas ria. Chegou nossa vez, fomos! Sentamos no banquinho que não para quando a gente precisa subir. Nos ajeitamos rapidinho e fomos. Temos muitas fotos, mas poucas ficaram boas. Eu aproveitei o passeio, lógico, mas minha cara de medo de altura ficaram péssimas na maior parte das fotos! Foi o máximo mesmo assim!

Depois fomos em vários outros lugares, foi tudo muito bom. O guia nos deixou na rodoviária de Gramado e nós pegamos o último ônibus de volta pra NP. Foi um dia maravilhoso! Chegamos no hotel e descansamos muito!

No dia seguinte passeamos por NP, decidimos passar a noite de Natal no hotel mesmo, com a nossa própria ceia, porque os restaurantes que ainda tinham vaga estavam pedindo 150, 200 reais por pessoa pra ceia. Compramos tudo que precisávamos pra ceia, arrumei aquela mesa enorme pra 10 pessoas só pra nós dois. Muitas frutas, chocotone, vinho, suco de uva e coca cola! Foi ótimo! Durante os dias que estávamos lá fomos num café colonial terrivelmente bom! O lugar tinha uma vista linda, era super agradável e o atendimento maravilhoso. No último dia nós aproveitamos muito, descobrimos um restaurante de panqueca maravilhoso. Achamos que panqueca não ia ser bom, pedimos outra coisa. Quando vimos como era a panqueca, cada um pediu uma! Ou seja, comemos muito! hahaha... Voltamos pro hotel e arrumamos as malas. No dia seguinte de manhã pegamos o ônibus pra Porto Alegre e depois esperamos nosso horário pra viajar pra Foz!



Depois conto mais sobre Porto Alegre e nossa viagem pra Foz/Matelândia.

beijos

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Família...

Falei do Lê, falei de mim, mas não falei nenhuma vez de como são as coisas lá em casa. Lá em casa não, lá na casa dos meus pais, que ainda é minha casa, lógico!

Minha mãe é completamente apaixonada pelo meu pai, acho que é por isso que eu sou assim com o Lê, porque aprendi em casa. Ela parece aquelas apaixonadas adolescentes. Minha mãe vê meu pai chegando e já diz: "olha que lindo!". Quando ele coloca uma roupa nova ela chama todo mundo (eu, Pri e Isa) pra ver "como ele tá lindo".

Meu pai se faz de forte, finge que não acha graça, mas se minha mãe não fala nada ele fica esperando. Ele adora um mimo. No dia dos pais e no aniversário dele e nos dias que ele fica doente... na verdade toda vez que meu pai tá deitado na cama... minha mãe corre lá e uns minutos depois ela fala: "Meninas, venham ver!". Nós aprendemos que quando ela chama assim é pra gente já chegar na cama pulando, ficando tipo montinho em volta do papai. É o máximo, com certeza vou ensinar isso para os meus filhos!!

Lá nesse casal a gente sabe que é amor, porque minha mãe tem um geniozinho, atacadinha! Ela é bem brava, mas meu pai ama ser casado com ela mesmo assim. Meu pai também não é muito fácil não, ele não fica muito pra trás no quesito nervosismo. Agora então, que tá ficando mais velho... vishi... cada uma! Mas mesmo assim minha mãe ama ser casada com ele. Acho que isso é importante, ser feliz apesar de personalidades completamente diferentes. Eu quero ser assim com o Lê, sempre! Quero chegar, igual aos meus pais, nos 20 anos de casados, sendo apaixonado igual adolescente!

Meus pais viajaram muito pelo Brasil, foram pra tudo quanto é lugar. E sempre do mesmo jeito, sempre apaixonados. Não tenho aqui comigo muitas fotos, mas vou colocar as que eu tenho. Com o tempo eu quero escrever mais sobre eles, sinto muita saudade e não posso escrever muito porque se não eu choro. E não posso chorar aqui, estou trabalhando. Vão achar que a empresa não está indo bem, porque eu só mexo com conta, se eu chorar vão achar que é isso... hahahaha....


Mãe, saudade!
Pai, saudade!


 
Na Lagoa Rodrigo de Freitas, esperando a inauguração da Árvore de Natal.

 
Minha mãe magrelinha com meu pai lindo!

Casamento deles. Pais e irmãos do meu pai.

Casamento deles. Pais e irmãos da minha mãe.


Eles posando pra foto e eu e a Isa atrapalhando.

O grande dia!

Eu já estava pronta pra sair daquele carro correndo, entrar lá e dar oi pra todo mundo, mas eu não podia ainda.

O tio Alberto, dono do carro que me levou e meu padrinho, estacionou o carro num lugar que as pessoas passavam pra entrar, mas não me viam dentro do carro. Eu via todo mundo!

O carro da Giovanna parou do lado, o carro da tia Zilla parrou do outro lado. Eu vi todo mundo e ninguém em viu. Vi quando a tia Zilla caiu, vi quando o Pastor Paschoal passou na frente, vi uma banda do outro casamento chegando, vi minha irmã Isabela vindo pra dentro do carro correndo pra me ver de noiva. Ela estava linda. Minha daminha das alianças, meu bebê. Ela quase chorou quando me viu, mas eu não podia chorar, então pedi muito pra ela não chorar também. O tio Alberto desceu pra ir ver como estavam as coisas e quando eu poderia descer também. Ele não voltou, porque precisava ficar na fila de padrinhos. Quem foi ficar comigo lá no carro foi o Gui e a Aline. Desde criança o Gui me irrita de propósito, então naquele dia não foi diferente. Ele disse que o Lê ainda não estava lá. Gelei! Acreditei no Gui porque achei que ele não me enganaria no dia do meu casamento. A Aline não conhecia o Lê, então ela não poderia nem desmentir. Fiquei nervosa, perguntei pra Isa se era verdade e ela entrou na do Gui e disse que era. Nossa, chorei. Daí a Aline conferiu e me disse que o Lê estava lá sim. Briguei com o Gui, de verdade, quase sai no tapa dentro do carro com ele... ahahah... mas ele levou na esportiva, sabia que eu estava nervosa. É um monstro aquele menino! Hahahaha... Meu tio Eliezer veio me ver no carro também e dizer que eu já podia parar o carro lá na entrada da porta, porque já ia começar. Ia nada. Fomos com o carro pra lá, não consegui ver o Lê, mas vi todos os meus padrinhos em fila. Todos? Todos nada. A tia Lidi e o Tio Tita não estavam lá. Chorei de novo. Ainda bem que a maquiagem que o Rodrigo tinha passado por último era super a prova d’água. Logo depois eles chegaram, mas nisso meu casamento já estava atrasado. Chegaram, foram pra fila e começamos! “Uhul! Começaram a entrar, quero descer!” Não, ninguém deixava.










Até que meu pai vem na direção do carro pra me buscar. Me controlei pra não chorar. Desci, ele me deu um beijo, posamos pras fotos e pronto, comecei a chorar.












Na hora de pregar a calda no vestido a tia Vera descobriu que a empresa do vestido tinha tirado a “preguinha” na hora de apertar e o vestido e não tinha colocado de novo. Mas como a tia Vera sempre tem tudo na bolsa, costurou a “preguinha” e colocou a calda. 


Eu estava pronta! Só faltava entrar!







Fomos andando em direção a porta, olhando pras fotos e filmagens. Me perguntaram: "Está pronta?" E eu chorei! hahahaha...


Ok. Chorar me fez demorar mais pra entrar, mas já estava atrasado mesmo, então não faz mal. Me controlei, parei de chorar, arrumaram meus olhos... hahaha... e abriram a porta e começou a marcha nupcial. Chorei! hahahaha...  Mesmo assim entrei com meu pai. Foi lindo!






Mas consegui chegar lá na frente, receber o beijo do meu pai e o do Lê... respirei fundo, sorri pra todo mundo que estava por perto e olhei pra frente. Era meu avô que ia fazer a primeira oração. Chorei de novo. Depois ele passou a palavra pro Edinho. Depois o Edinho passou a palavra pro meu outro avô fazer o momento das alianças, chorei de novo! Tá, não teve pausa entre um choro e outro, foi uma coisa contínua, mas tinha hora que eu chorava mais.



Agora, eu não fui a única a chorar... o Lê também chorou. Só que eu não tinha visto, até meu pai me dar um lenço, eu usar e depois ele dizer: "não é pra você, passa adiante" e olhou pro Lê. Quando eu olhei o Lê também estava chorando! A prova está nessa foto ai, todo mundo chorando!


Dai teve a entrada da Gabi e da Isa, uma trazendo a Bíblia branca e outra trazendo as alianças.












E trocamos as alianças, e teve o beijo, e estava tudo lindo! E foi tudo lindo!



CASAMOS!!!!





Últimos momentos...

Depois de todos os preparativos prontos, chegou o grande dia!

Na noite anterior todos me disseram pra dormir bem, porque assim eu acordaria bem e teria um dia tranqüilo. Decidi seguir todos os conselhos, tomei banho umas 20h e já queria ter ido dormir, pra ter certeza de que dormiria muito bem numa noite tranqüila.

Na época dos preparativos compramos todos os docinhos e bolos com a mesma pessoa, uma senhora que faz os bolos de aniversário de todas as pessoas da minha casa desde que eu tenho uns 7 anos. Os bolos e docinhos que a família dela prepara são maravilhoso! Foi bom escrever isso, me fez lembrar que essa semana é aniversário do meu primo Dudu (dia 06) e da minha prima Gabi (dia 10), ou seja, só essa semana a Dona Mirene vai fazer dois maravilhosos bolos lá pra casa, que delícia. Mas então, voltando ao meu casamento... Nós decidimos fazer, além dos docinhos da Dona Mirene, mais uns potinhos desses que estão na moda, mas ao invés de chocolate, decidimos por mousse de limão. Mousse de limão não pode ser feito com muita antecedência, pois azeda. Deve ser por isso que as pessoas estavam cobrando tão caro pra fazer. Decidimos fazer em casa mesmo. Compramos os potinhos, as colherinhas, as latas de leite condensado, as de creme de leite e pegamos limão no quintal mesmo. Minha mãe, minhas tias e minhas avós foram todas pra cozinha, cada uma fazia uma coisa pra terminar logo. Eu não consegui ficar longe, também fui pra cozinha. Terminamos de fazer os potinhos e arrumar com colherinha e raspa de casca de limão perto da meia noite, ou seja, eu já não iria dormir cedo.

Durante a madrugada do dia 17 pro dia 18, a família do Lê chegou de viagem, quase uma hora depois meus tios com minha irmã e cunhado também chegaram. Acordei nas duas chegadas, mas como precisava dormir, nem levantei da cama. Só abria os olhos e dizia oi, mas não estava dormindo, então não conta. De manhã todos nós precisávamos acordar cedo, pois nosso casamento no cartório estava marcado. Acordei cedo, fui dar oi de verdade pra todo mundo e conhecer umas pessoas da família e amigos do Lê que eu ainda não conhecia. Eles estavam todos hospedados na nossa casa, que ainda estava sem móveis, todos dormindo em colchões no chão. Quando entrei em casa dei de cara com muitas e muitas caixas de presente. Abrimos uma por uma, olhando bem rapidinho por causa do horário do casamento civil. Agradeci todo mundo, beijei todos, abracei quase todos e voltei pra casa da minha avó que também estava lotada de gente que foi chegando de madrugada! Me arrumei, e saímos pro cartório. Nosso casamento era o último da manhã, era pra começar 10h. Estávamos todos lá antes disso. O juiz nos chamou, perguntou se estavam todos e eu disse que sim. Tinha muita gente no cartório, toda a família do Lê, amigos, minha família... todos estavam lá. Então iríamos começar. A moça que trabalha no cartório chamou: “Leanderson, Camila, Lidiane, Eriel!” (nós dois e nossos tios, que seriam padrinhos). Nós dois fomos ao encontro dela, mas e os meus tios? Cadê? Nossa, eles não tinham chegado, estava todo mundo lá, menos eles. E não tinha outro casamento depois do nosso, se nós atrasássemos o juiz ia embora. Minha calma foi todinha embora. Ligamos pros meus tios tantas vezes que eles já deviam estar cansados de atender ao telefone. Sempre diziam que estavam chegando, mas parecia uma eternidade. Pararam sei lá onde pra comprar cd virgem pra filmadora. Mas, enfim, chegaram. A moça já estava quase alterando o nome pra outros parentes, pois isso não faltava! Mas como eles chegaram fomos todos pra sala reservada pro casamento. Quase não coube todo mundo, a sala ficou cheiíssima! A moça leu os termos, os documentos, e o juiz perguntou se eu aceitava casar com o Lê! Não sei nem porque, só de olhar pra mim já dava pra saber que a resposta é SIIIIM! Depois ele perguntou pro Lê e a resposta foi... SIIIIIM! Ele disse: Eu os declaro marido e mulher! Nossa! Uau, casada!!!!!!!! Aí nós assinamos os documentos e foi a vez das pessoas presentes assinarem. Aham, isso mesmo, toda aquela gente assinou. Quase não teve espaço, demoramos mais tempo assinando do que qualquer outra coisa. E depois fomos almoçar num restaurante que fica aqui por perto. Lotamos mais que a metade do restaurante. Depois do almoço cada um já tinha suas coisas preparadas, umas mulheres iriam pra tal salão, outras iriam pra outro salão, os homens iam assistir futebol (é, homem se prepara para o grande dia assim) e eu, minha mãe e a tia Vera, tia Lidi e Gabi fomos pra outro salão.

No salão foi tudo tranqüilo, as moças estavam meio atrasadas com outras pessoas, mas estava tudo bem. A tia Lidi e a Gabi foram atendidas primeiro porque elas tinham que voltar pra casa antes de ir pro restaurante de noite. Eu fui pra sala de massagem. A Maria, massagista, fez uma massagem em mim que eu dormi profundamente durante um bom tempo. Minha tia entrou na sala de massagem, tirou foto, mas eu não me lembro de nada disso. Só acordei porque fiquei com vontade de ir ao banheiro. Quando eu sai da sala de massagem pra ir ao banheiro, minha mãe e a tia Vera estavam quase prontas, só faltava eu! Nossa aí eu comecei a ficar nervosa, porque naquele momento eu iria me arrumar pra casar, colocar vestido de noiva! A Neusa me chamou pra começar a arrumar meu cabelo, ficou lindo! O Rodrigo foi muito paciente e fez toda a minha maquiagem, ficou maravilhoso! Fui pra sala de vestir e coloquei meu vestido de noiva com muito cuidado pra não borrar a maquiagem e nem estragar o cabelo. Daí minha mãe teve a grande idéia de me dizer que eu estava linda. Ela disse isso com cara de choro e eu... chorei! Estraguei a maquiagem, o Rodrigo arrumou. Sai da sala de vestir e as pessoas começaram a me olhar, me elogiar... chorei! O Rodrigo arrumou de novo. Ai ele não saiu mais de perto de mim, toda vez que eu ia começar a chorar ele me abanava e me dizia que ia me bater! Se não fosse ele brigando comigo eu ia chorar muito mais! Eu não queria chegar atrasada de jeito nenhum no casamento, eu combinei com o Lê que não atrasaria e queria cumprir o prometido. Saímos do salão. Quando estava indo pro carro as pessoas passavam de carro devagar pra olhar que era a noiva, as pessoas na rua desviavam de mim, tomando cuidado pra não tocar no meu vestido. Parece um filme na minha cabeça a saída do salão até a entrada no carro, e olha que o carro estava parado bem na frente do salão! Fomos pro restaurante. Chegamos lá antes da hora e eu não pude sair do carro até tudo lá dentro estar pronto, as pessoas estarem presentes, e o Lê entrasse e ficasse lá na frente me esperando. Ele não poderia me ver antes da hora, não por superstição, mas sim por surpresa!

Estava chegando a hora!!!!!

Os preparativos...

Morar no Rio de Janeiro e casar em Curitiba não é fácil. Morar longe de todos os preparativos é complicado. Quando te perguntam de cores, como você não vê de perto, não sabe o que responder. Quando você liga numa floricultura, como não sabe onde é e nem conhece a dona, não sabe se pode confiar.
Graças a Deus passei uma semana em Curitiba depois do noivado, em julho. Foi uma semana super corrida. Vesti tantos vestidos de noiva em tantas lojas diferentes que não agüentava mais, quase casei de outra cor de tanto branco que eu tinha visto naqueles dias! Brincadeira!!

Nessa semana que passamos em Curitiba decidimos onde casar. Casaríamos direto no restaurante onde seria o jantar. Além de ser mais barato, era muito mais prático, sem contar que o local fica lindo nas fotos. O Dom Antonio oferece junto com aluguel do local, por R$35,00 por pessoa, o jantar que nós escolhemos a dedo + a decoração das mesas dos convidados, da mesa do bolo, do Buffet, ainda indicam duas floriculturas que podem fazer as coisas que não está no pacote. Fechamos com o Dom Antonio e com uma das floriculturas que eles indicam. Apesar de não conhecer a floricultura, confiei nela. Pedimos as flores do corredor, meu buquê, as cestinhas de pétalas das floristas, o buquê da daminha, tudo e foi ótimo. Ela sempre trabalhou com o Dom Antonio então tinha idéias de como colocar algumas coisas que nós estávamos em dúvida, aaaah e o irmão dela é garçom no D.A. então também conseguiu arrumar as mesas de um jeito que normalmente o restaurante não permite e pra nós era o melhor jeito. Foi ótimo.

Como já falei antes, provei muuuuuuuuitos vestidos em muitos lugares diferentes. Como eu sou gordinha não é qualquer vestido que fica bonito, e eu não poderia parecer um botijão de gás vestido de branco no dia do meu casamento! A tia Lidi quase não trabalhou nessa semana, ela era a única que conhecia essas lojas de vestido e que tinha carro pra ficar pra cima e pra baixo com a gente. A idéia de vestido pra minha mãe e pra tia Lidi era branquíssimo, com muito brilho, mas eu queria um vestido lindo e simples. Fomos a muitas lojas que tinham vestidos lindos, mas sempre tinha alguma coisa que eu não gostava. Fomos a certa loja que eu achei horrível, quando nós entramos a moça que estava sentada numa mesa de frente pra porta nos olhou da cabeça aos pés, fez uma cara de que ali não tinha nada pra gente (nós 3 estávamos bem gordinhas), nós perguntamos sobre vestido de noiva e ela disse que noivas era na outra loja, no centro. Na hora que eu sai de lá automaticamente já disse que não queria nem ir naquela loja do centro porque eu queria ser bem tratada na loja onde eu alugaria ou compraria o meu vestido e como não fui bem tratada na filial, não seria bem tratada na matriz. Mas nós tínhamos que ir no centro ver outras lojas e outras coisas, então minha mãe e minha tia insistiram muito pra gente pelo menos ver o que tinha nessa outra loja. O Lê foi com a gente, mas ficou do lado de fora. Quando a moça nos viu do lado de fora já veio toda feliz nos atender, nem parecia a mesma loja em endereço diferente. Amei o atendimento, mas queria provar tudo rápido porque o Lê estava lá fora esperando. Experimentei uns 8 vestidos, nem vi o tempo passar. Amei o segundo vestido e nem deixei a moça tirar dali de dentro do provador, mesmo ficando apertado pra vestir os outros modelos que ela ia trazendo. Minha mãe amou o último vestido, minha tia também. Daí experimentei o segundo de novo, o último de novo, o segundo... até que decidi pelo segundo mesmo, afinal, eu tinha mesmo gostado mais dele. Quando nós saímos da loja dei de cara com o Lê, louco de bravo, porque eu disse que ia ser rápido e demorei mais de duas horas lá dentro. Expliquei pra ele que não iria a mais nenhuma loja, que já tinha escolhido meu vestido. Só tínhamos um problema, o vestido estava em promoção e se eu quisesse mesmo ficar com ele tinha que levar o dinheiro lá no dia seguinte. Se não ele sairia da promoção e mais que dobraria o preço. Não tínhamos esse dinheiro e eu chorei de novo. Minha mãe ligou pro meu pai, mas ele também não tinha o dinheiro. Fiquei muito triste, mas não falei nada pra moça da loja, porque eu tinha certeza de que iria cair dinheiro do céu naquela noite. Não caiu dinheiro do céu, mas minha avó tinha recebido um dinheiro pra pagar umas coisas dela. Ela deixou de pagar as coisas dela pra fechar o vestido que eu tanto queria. Fiquei muito muito muito muito feliz, muito mesmo! Minha mãe foi lá na loja no dia seguinte, fechou negócio e eu só precisaria ir lá à loja de novo um mês antes do casamento. Que maravilha, eu já tinha O vestido mais lindo de noiva do mundo!

Já estava tudo praticamente certo. A roupa do Lê estava fechada, as roupas das daminhas estavam decididas, as roupinhas dos pajens ficaram lindas neles! Eu sabia que poderia voltar pro RJ e que daria tudo certo!

E foi isso que nós fizemos, voltamos pra casa!