quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A jornada pode ser melhor a dois


Bom dia gente!


Li, no http://www.seligafamilia.com.br um texto bem legal, vou colocar aqui.
Quem escreve pra esse site é o Pastor Ricardo Lebedenco, que é o pastor que me batizou. Ele é casado com Alethea, a tia Ale. Que saudade que eu sinto deles!
Outras pessoas também escrevem, mas eu gosto mesmo quando é ele (que os outros não vejam minha sinceridade).

Segue...



A jornada pode ser melhor a dois


Hoje tem jogo da seleção contra a arqui-rival Argentina. E eu vou assistir sozinho. Pois é, a esposa viajando, então não tenho outra alternativa, já que não posso assistir com amigos e largar as crianças em casa.

Mas estava pensando agora há pouco... se ela estivesse aqui, com certeza assistiria comigo! 

Ao longo desses anos de casamento conseguimos desenvolver algumas coisas que não tínhamos em comum e hoje posso dizer que temos mais coisas em comum do que tínhamos no início. É claro que temos um monte de coisas que não combinamos, e algumas destas nem fazemos questão de combinar, afinal devemos respeitar a individualidade de cada um. Contudo creio que essa é uma lição interessante para aprendermos...


Existem alguns hábitos que podemos desenvolver, apesar de nunca termos nos interessado por aquilo, apenas pelo prazer de estar junto com o cônjuge. Vou mais longe: independentemente de ter ou não prazer, isso deveria ser intencional na vida do casal, para passar tempo juntos, pois é só com quantidade de tempo que podemos ter qualidade de tempo. 

Não acho que minha esposa ama futebol, mas ela intencionalmente decidiu se interessar. E de vez em quando até dá umas bolas dentro, quando fala de uma jogada ou outra. E eu me sinto amado com essa decisão e atitude. E nas noites de quarta-feira, invariavelmente, podemos assistir a um bom joguinho um ao lado do outro. Se for do Palmeiras, melhor ainda... hehe


Minha sugestão é que você escolha um hábito do seu cônjuge. Algo que ele realmente gosta de fazer e você não se sente nem um pouco atraído. Comece então a se interessar, perguntar, investir um pouco de tempo. Você vai ver como isso pode ser divertido, além de proporcionar bons momentos a dois.

Depois me conta como foi.

Ricardo Se Interessando Lebedenco

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Muitas coisas...

Bom dia!!!

Muitas coisas aconteceram desde o último post.

Viajamos, passeamos, voltamos, choramos e tomamos decisões.

Fomos pra Formatura da Pati, em Foz. A mais nova formada da família Silva. Nutricionista! Parabéns cunhada!

Saímos daqui de Curitiba com o vôo atrasado e como a moça da cia. aérea mesmo disse: "20 minutos de atraso é pontualidade no Brasil". Pra quem tem pressa, 20 minutos é muita coisa, mas pra gente não fez tanta diferença. Chegamos no aeroporto, pegamos as malas enormes que eu fiz pra 5 dias de viagem e fomos pra fora esperar a família ir nos buscar. Sentamos ali na espera, mas o Lê achou melhor nós mudarmos de lugar, pra ficar mais fácil de encontrar o pessoal quando eles chegassem. Fomos lá pra fora mesmo, naqueles banquinhos/cadeiras que ficam ali perto dos táxis. Sentamos, ficamos conversando até que um senhor, com uns 70 e poucos anos sentou ali do nosso lado e começou a conversar com a gente. Super simpático, super inteligente e super rico, mas solitário. Conversou sobre as aventuras dele ali em Foz e nos contou que estava voltando pra casa. Não demorou muito e os pais do Lê chegaram pra nos buscar. Levantamos e fomos embora.

Mais que o tempo que ficamos no avião foi o tempo que ficamos no carro. Demoramos mais tempo de carro do aeroporto de Foz até a casa deles em Matelândia do que de Curitiba pra Foz de avião. Aproveitamos e paramos na casa da Pati e do Edinho no caminho. Ficamos pouco tempo lá e logo fomos embora. Chegamos  em casa, tomamos banho e dormimos muito! hahaha... Já era noite, o pessoal da casa já queria dormir e nós também estávamos cansados, então, resolvemos nosso problema.

Nos dois dias seguintes fomos pra Formatura da Pati. Na quinta fomos no Culto Ecumênico, na sexta fomos na Colação de Grau. O culto foi uma verdadeira aula de nutricismo... aham, nutricismo. Nenhum nutricionista ouviu falar disso nos 4 anos e meio de curso, mas sempre dá tempo de aprender! hahahaha... só quem estava lá pra saber como foi. A Colação foi muito boa. Super organizada, super divertida. A organização deu show em muita formatura de Federal. E lógico, super emocionante pra família. Filha, mãe, pai, vó, vô... todo mundo emocionado, todo mundo chorando. Muitas fotos, muitos abraços e depois muita comida! hahahaha... depois da formatura de Nutrição fomos pra um lugar muito recomendado pelos nutricionistas... RODÍZIO DE PIZZA e de tudo mais. Polenta, Batata frita, frango frito, sorvete, pizza, macarrão e, lógico, muito refrigerante! Uma beleza. Se os professores da Pati pegam ela ali... hahahaha... que mal exemplo pra família! hahaha...  Lá no restaurante teve de tudo. Comida boa, refri geladinho, sorvete com sal... é, sorvete com sal. O Edinho levantou pra pagar a conta com a mãe do Lê, enquanto isso o anjinho da família, o Léo, colocou sal no sorvete do Edinho. A Pati ficou com dó e disse que assim que o Edinho chegasse ela ia contar... maaaaaaaas, sem querer (de verdade) nós tiramos a atenção dela beeem na hora e o Edinho colocou aqueeela colherada de sorvete na boca. Huuummm, delícia!

Depois, quando todo mundo estava cansado, querendo cama... ainda fomos lá na igreja que o Edinho é pastor pra arrumar um bolo que a mãe do Lê fez e que toda a decoração foi estragada no caminho de Matelândia pra São Miguel antes da formatura. Essa decoração do bolo deu o que falar, mas na hora de comer ninguém lembrou de nada. Depois levamos o povo em casa e fomos dormir... que nada! Eu fui dormir quando chegamos em casa, mas o meu esposo amado ficou jogando play 2 com o Léo beeem mais tempo. Sábado fomos pra São Miguel, fomos no culto de aniversário da Igreja que o Edinho é pastor. Depois ficamos um tempão conversando com o pessoal da igreja e por último fomos pra casa da Pati e do Edinho. Lá jantamos e começamos a assistir um filme. O filme era bom, mas o sono era maior. A Pati foi a primeira a ir pra cama. Eu fui logo depois. E não demorou muito pro Lê e pro Edinho desligarem tudo e irem dormir também. Domingo acordamos e fomos pegar o ônibus pra Matelândia. Na hora de atravessar a rua da rodoviária o ônibus passou. Mesmo assim fomos lá dentro ver que horas sairia o próximo ônibus. Quase uma hora depois. Não dava tempo de ir pra casa, porque logo teríamos que voltar. Não daria tempo de fazer muita coisa lá. Então pegamos um carro emprestado e fomos pra Matelândia. Além de ser beeem mais barato, é muito mais rápido. Chegamos lá e aqueeele cheiro de churrasco. Um costela maravilhosa! Antes do almoço ficar pronto ainda enrolamos uns docinhos pra vender (a mãe do Lê faz bolo, doce, salgado... tudo... pra festas). Almoçamos. A família inteira e mais visitas. Era gente almoçando lá fora na churrasqueira, na cozinha, na sala... Casa lotada! Depois do almoço fomos entregar os docinhos, bolo e salgados na festa. Voltamos pra casa e ficamos a tarde botando os assuntos em dia. De noite fomos pra igreja, o Lê pregou. Muuuitas pessoas vinham me abraçar, depois quando descobriam que eu sou esposa do Leanderson voltavam pra me abraçar de novo. É nessas horas que nós descobrimos coisas engraçadas sobre a infância e a adolescência dos outros. Ouvi cada história... ri muito! Depois culto, depois que o Lê abraçou a igreja inteira praticamente enquanto eu conversava com nossos padrinhos de casamento, nós ainda fomos jantar na casa dos tios do Lê. Foi risada até não dar mais. Antes de jantar o Lê ficou no vídeo game com o Mateus, priminho dele, e eu fiquei conversando com a Maria, priminha do Lê. Duas crianças super inteligentes e super queridas. O Mateus foi tocar bateria pra gente ver. 8 anos e toca bateria, uma gracinha! Saímos de lá muito tarde, mas nem percebemos como o tempo passou rápido.

Segunda era o dia de vir embora. Tinha vó com cara de tristeza, mãe que não queria se despedir, vô que não queria ir no aeroporto. Assim como todas as outras vezes, foi aquele momento que ninguém quer que chegue.  Saímos de casa mais de duas horas antes do horário e mesmo assim chegamos em cima da hora. Enquanto o Lê fazia nosso check-in eu fui buscar a mala perdida. Sim, perdemos a bolsa no dia que chegamos e só percebemos isso na hora de assistir o dvd do casamento. Dentro da bolsa estavam coisas importantíssimas... Certidão de Casamento, DVD do casamento, DVD da formatura do Lê, meus documentos de mudança de nome pra casada... Graças a Deus guardaram nossas coisas. Mexeram em tudo, abriram todos os bolsos, mas na hora de devolver o moço explicou que foi por questão de segurança, já que não é normal deixarem uma bolsa sozinha numa cadeira de espera do aeroporto. Tudo estava lá dentro, nada foi perdido. Pegamos o vôo e viemos pra casa.

Como é bom chegar em casa. Viajar é maravilhoso, ainda mais viajar pra lugares onde somos bem tratados e bem cuidados. Mas chegar em casa, dormir na minha caminha, com o meu travesseiro, minhas cobertinhas... é bom demais! Quem me conhece sabe que eu sou chata pra arrumação, então, no dia que chegamos fui direto arrumar as coisas da mala. Tirei tudo, coloquei a roupa suja pra lavar, guardei a  roupa limpa. Sapato no lugar de sapato, creme no lugar de creme. No dia seguinte nem parecia que tínhamos acabado de chegar de viagem. Lógico que a quantidade de roupa suja era grande, mas tirando isso, estava tudo certo.

Bom, sobre a viagem foi isso.

A primeira decisão que tomamos foi durante a viagem ainda. Não foi tão séria quanto a segunda, mas também foi importante. Quem acompanha o blog sabe que um tempo atrás o Lê me deu um cachorro, o Baruque. Quando ele chegou em casa era pequenininho, mas cresceu demais e estava destruindo as coisas. Descobriu que é maior que o Zog e já avançou nele algumas vezes. Nada sério, mas como eles ficam bastante tempo sozinhos... Bom, nós moramos numa casa pequena, pequena mesmo, então colocamos o Baruque preso no quintal. Só que nós moramos um "condomínio familiar" e o quintal não é só nosso. E mesmo tendo mais 3 cachorros da outra casa pro lado de fora, o nosso Baruque estava nos dando dor de cabeça. Parece que as necessidades dele só vinham na hora errada, no lugar errado. Complicado. Eu limpo, eu dou banho, eu cuido, mas todo mundo se mete, todos reclamam. Além de todas as outras preocupações, nós ainda tínhamos que dar um jeito nesse "problema" que parece que era grande demais pra todo mundo. Temos que nos adaptar ao lugar onde moramos. Mesmo eu gostando muito de cachorros, decidi dar o Baruque. Decidi que só teremos cachorro quando tivermos nossa casa, nosso quintal, nosso espaço. Um amigo nosso pediu o Baruque. Ele já tinha pedido antes. Realmente o Baruque é lindo. Então no dia seguinte ao da viagem fomos buscar o Baruque junto com Índio. Ele já levou tudo. Shampoo, brinquedos, coleira, corrente... tudo que tínhamos comprado pro Baruque. Sabemos que o Baruque está bem... e melhor ainda, ele mora bem pertinho de nós.

Agora sobre o choro foi o seguinte...

Chorei essa semana quando minha mãe falou comigo sobre meu avô. O vô Cilas teve um infarto e foi internado. O hospital não tinha leito suficiente, assim como quase todos os hospitais desse nosso Brasil, então ele foi mandado pra casa, mesmo sem darem um diagnóstico. No dia seguinte uma tia nossa colocou uma frase no face, dizendo que estava muito triste, por uma perda e pedindo a Deus que cuidasse da família. Pronto, chorei de novo. Na hora que eu li já achei que era o vô. Meu sangue gelou, chorei sem nem conseguir falar pras pessoas do meu lado o que tinha acontecido. Fiquei nervosa, falei com a minha irmã e ela não conseguia achar minha mãe nem meu pai pra saber de alguma coisa. Ligamos e consegui falar com a minha mãe. Ela ligou em Campinas e descobriu que meu vô estava bem. Essa coisa de cada parte da família morar em um lugar diferente é complicado nessas horas. Parece que ninguém consegue se encontrar na hora que mais precisa. Graças a Deus meu vô está bem. Já está melhor e vem me visitar essa semana. Sexta ele chega de viagem. Ele disse que vem mesmo que não deixem. Ainda não sei dos detalhes, mas parece que o médico liberou. O vô chega com a vó sexta e vão embora quinta que vem. Quem chega também essa semana é minha mãe, meu pai, minhas irmãs e meu cunhado. Eles chegam quarta. Minhas irmãs e meu cunhado vão embora segunda e meus pais ficam pra ir embora do mesmo dia que meus avós.

E das decisões, a mais importante:

Decidimos parar de tomar remédio!
Estou desde quarta-feira passada sem anticoncepcional. Quem sabe chega uma criancinha pra alegrar nossa vida mais ainda! Foi uma decisão muito séria. Lógico que os filhos vem mesmo que a gente não decida, mas nós decidimos tentar. Antes de casar nós já pensávamos nos filhos. Agora que casamos pensamos mais ainda. Sou louca pra ser mãe e o Lê é louco pra ser pai. É uma responsabilidade muito grande e estamos dispostos! Estou louca pra descobrir que deu certo e vir contar as novidades. Já estamos escolhendo os nomes... ainda nem estou grávida e já estamos escolhendo os nomes!! Que Deus esteja com a gente nesse novo passo.

Por hoje é só.

Beijos e mais beijos.

Futura mamãe!!